Justiça do Paraná proíbe uso de cães em experimentos científicos
A Universidade Estadual de Maringá está temporariamente proibida de usar cachorros da raça beagle em experiências científicas. A decisão foi divulgada na última terça-feira (18) pela Justiça Estadual do Paraná.
A Universidade Estadual de Maringá está temporariamente proibida de usar cachorros da raça beagle em experiências científicas. A decisão foi divulgada na última terça-feira (18) pela Justiça Estadual do Paraná.
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Segundo informações divulgadas no jornal Folha de S. Paulo, a suspensão do uso dos animais para fins acadêmicos é consequência de um pedido feito pelo próprio Ministério Público estadual, cuja alegação é de que os animais estejam sofrendo maus tratos dentro da universidade.
Os cães são criados com a finalidade de serem usados em testes da área odontológica, mais especificamente em periodontia e implantodontia. Os experimentos são feitos com os animais em idade entre um e dois anos, que são sacrificados seis meses após os testes, com altas doses de anestésicos.
O argumento usado pelo Ministério é de que os beagles são mantidos em condições precárias de higiene e passam por “sofrimento óbvio e desnecessário”, graças às pequenas doses de anestésico a que são submetidos. Além disso, o juiz Siladelfo Rodrigues da Silva, da 5ª Vara Cível de Maringá, explica que muitos experimentos realizados em animais já podem ser testados nos próprios humanos.
A decisão é temporária, até que o caso seja julgado. Mesmo assim, caso seja descumprida, a Universidade terá que pagar multa diária de cinco mil reais. A instituição de ensino não se manifestou sobre o caso, alegando não ter recebido a notificação sobre a decisão judicial. Com informações da Folha.
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Redação CicloVivo
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