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Dilma não apoia criação de novas Unidades de Conservação

O fraco desempenho neste sentido tem colaborado para um aumento expressivo no desmatamento.

Dilma Rousseff foi a segunda presidente brasileira que menos criou áreas de conservação. O fraco desempenho neste sentido tem colaborado para um aumento expressivo no desmatamento, conforme comprovado pelo monitoramento da Imazon, que aponta para um aumento de 23% no desmatamento entre 2011 e 2012.

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As Unidades de Conservação (UC) são usadas há anos como uma das maneiras mais eficientes de garantir a integridade da floresta, impedindo que as matas sejam derrubadas em consequência da expansão agrícola, urbana ou energética.

No entanto, uma reportagem publicada na Folha mostra que Dilma criou apenas duas unidades deste tipo durante o seu mandato até o momento. O resultado só não é pior que os índices registrados por Itamar Franco, que decretou apenas uma UC.

A ONG Instituto Socioambiental informa que existem, ao menos, 14 processos montados pelo Instituto Chico Mendes e que estão parados no Ministério do Meio Ambiente e na Casa Civil apenas em consequência da falta de ação política. Se fossem aprovados, já poderiam entrar em vigor.

Outro fator que prejudica ainda mais a situação brasileira de proteção e preservação ambiental é a falta de fiscalização das áreas de conservação. As UC são alternativas eficientes desde que haja o controle sobre o que acontece nessas áreas. “Além de não criar unidades, Dilma não está cuidando das que foram criadas, ela de fato as está reduzindo”, explicou Paulo Barreto, pesquisador do Imazon, em declaração à Folha.

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Redação CicloVivo