Crise financeira é pretexto para matar cachorros em Portugal
Sacrificar cães em Portugal está se tornado uma prática comum. A dificuldade econômica é a desculpa usada por muitos donos de animais para justificar a crueldade. A situação tem preocupado as associações de defesa dos animais e os donos de canis.
Sacrificar cães em Portugal está se tornado uma prática comum. A dificuldade econômica é a desculpa usada por muitos responsáveis pelos animais para justificar a crueldade. A situação tem preocupado as associações de defesa dos animais e os donos de canis.
- Publicidade -
O veterinário do canil Rio Maior, João Simões Carvalho, informou ao jornal português “O Mirante” sobre o que está acontecendo. Segundo ele, muitas pessoas têm chego ao canil pedindo para sacrificar seu cachorro por não terem condições financeiras para mantê-lo e por não tolerarem que o animal seja cuidado por outro dono. A situação neste caso vai além do bom senso, uma vez que os próprios donos estão exigindo que o animal não seja encaminhado para a adoção.
A Associação Scalabitana de Proteção dos Animais (Aspa) também recebeu pedidos semelhantes. O fato é que há uma contradição nestes casos, como afirma a presidente da Aspa, Sílvia Piedade. “Sinceramente não entendo a ideia dessas pessoas. Para sacrificar o animal deve-se de pagar pelo menos 50 euros e, ainda assim, usam a crise como argumento para não manter o cão/gato? Que sentido tem isso?”. Apesar disso, ela reconhece que muitas pessoas, realmente, não têm recursos financeiros para arcar com as despesas de um animal.
Já para a presidente da Associação Defesa dos Animais do Conselho de Abrantes (ADACA), Ana Moreira, as questões econômicas são “falsos argumentos”. Para ela, muitas pessoas sentem-se no direito de abandonar seu cachorro ou simplesmente trocá-lo por ele já estar velho.
Os canis vêm enfrentando outro problema em Portugal, que é a baixa adoção de animais. No Rio Maior, por exemplo, só foram feitas três adoções ao longo deste ano. A Aspa sofre a mesma dificuldade, porém conta com cerca de 190 animais, mais que o dobro dos animais do cerca de 190. Com informações da Anda.
- Publicidade -
Redação CicloVivo
Este site utiliza cookies e outras tecnologias para melhorar sua experiência. Ao continuar navegando, você aceita as condições de nossa Política de Privacidade