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Pesquisadores da Unicamp desenvolvem sistema para substituir chuveiro elétrico

Pesquisadores da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), da Unicamp, em São Paulo, estão buscando um sistema energético alternativo para aquecer a água usada no banho.

Pesquisadores da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM), da Unicamp, em São Paulo, estão buscando um sistema energético alternativo para aquecer a água usada no banho.

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No projetado é usada uma bomba de calor para aquecer a água. O aparelho foi desenvolvido com base em uma metodologia computacional. Ele possui eficiência energética e é ecologicamente correto, além de ser viável do ponto de vista econômico.

A ideia é o que sistema contribua, principalmente, para a sustentabilidade nos prédios, uma vez que, devido à falta de espaço nos telhados, a aplicação da energia solar é impossível. Os estudos são coordenados pelo professor José Ricardo Figueiredo, do Departamento de Energia da FEM e desenvolvido na Unicamp.

“O sistema permite a transferência de calor de um espaço mais frio para outro mais aquecido, necessitando apenas de um complemento energético na forma da eletricidade consumida por um compressor. No caso da geladeira residencial, o espaço mais frio é o interior do próprio eletrodoméstico, e o espaço mais quente é o ambiente externo, que recebe calor através daquele conjunto de tubos pretos que existem atrás do aparelho, denominado condensador. Na geladeira, interessa o efeito de resfriamento. No nosso caso, interessa o efeito de aquecimento no condensador”, esclarece Figueiredo.

O engenheiro Obed Alexander Córdova Lobatón realizou um estudo para mestrado em que concluiu que a bomba de calor aquece a água pela metade do custo de um chuveiro elétrico comum. A avaliação conclui que o sistema custa em torno de 0,145 R$/kWh (reais/quilowatt hora), enquanto o elétrico chega a 0,32 R$/kWh. O engenheiro estimou todos os possíveis gastos em um período de 15 anos, o tempo médio que dura a bomba de calor projetada, e desta forma fez o comparativo.

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Além da economia, o sistema consome cerca de quatro vezes menos energia do que o chuveiro elétrico. De acordo com o Sistema de Informação de Posses e Hábitos de Uso de Aparelhos Elétricos (Sinpha), da Eletrobrás, 10% de toda a energia elétrica consumida no Brasil é usada para aquecimento de água para banho e uso doméstico.

 “Os sistemas de bombas de calor para aquecimento de água tornam-se imperativos no momento em que os custos de energia continuam crescendo no mercado mundial. É indispensável buscar, sistematicamente, mecanismos sustentáveis, para fornecer às pessoas os serviços energéticos de que necessitam a custos acessíveis”, defendeu o engenheiro Obed Lobatón, em declaração ao Jornal da Unicamp. Com informações do Jornal da Unicamp.

Redação CicloVivo

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