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Eletricidade gerada a partir da urina pode ser solução limpa de baixo custo

Cada dispositivo custa menos de duas libras, o equivalente a dez reais, e tem emissão zero de gases de efeito estufa.

Um sistema desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Bath, no Reino Unido, pode ser a solução para levar energia limpa com baixos custos aos locais mais remotos da Terra. A tecnologia produz eletricidade a partir das bactérias contidas no xixi.

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Produzir energia a partir da urina não é exatamente uma novidade. O que difere este projeto são outros fatores, como: praticidade, eficiência e custos. De acordo com os cientistas, cada dispositivo custa menos de duas libras, o equivalente a dez reais, e tem emissão zero de gases de efeito estufa.

Uma célula de combustível microbiana, como essa criada pelos britânicos, é um dispositivo que utiliza processos biológicos naturais de bactérias para transformar a matéria orgânica, como a urina, em eletricidade. Estas células são eficientes e relativamente baratas, se comparadas a outros métodos de geração de eletricidade.

O que acontece na prática é que a urina passa por uma célula de combustível microbiana e a reação ocorre. A partir daí, as bactérias geram energia, que pode ser armazenada ou usada para alimentar diretamente os dispositivos elétricos.

A célula desenvolvida dentro da Universidade de Bath mede pouco mais de dois centímetros quadrado e utiliza um catalisador de carbono, derivado da glicose e ovalbumina, uma proteína da clara do ovo. Estes cuidados tornam o sistema muito mais barato do que outros tradicionais.

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Os pesquisadores ainda estão trabalhando para aumentar a potência do sistema. Atualmente, cada célula é capaz de gerar dois watts de energia por metro cúbico, o que seria suficiente para alimentar um telefone celular, por exemplo.

“Ter uma tecnologia criada com potencial para transformar as vidas das pessoas pobres, que não têm acesso ou não podem pagar por eletricidade, é uma perspectiva muito animadora. Espero que isso permita que aqueles em grande necessidade possam desfrutas de uma melhor qualidade de vida como resultado de nossas pesquisas”, comentou Jon Chouler, principal autor do projeto, em informativo oficial.

Redação CicloVivo

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