França aprova lei para acabar com obsolescência programada
Entretanto, lei abre brecha para que empresas se eximam da culpa.
Entretanto, lei abre brecha para que empresas se eximam da culpa.
Não completou nem um ano que você comprou o celular e ele já deu defeito? E aquela geladeira que já veio com problema de fabricação? Seus avós dizem que hoje as “coisas não prestam”? Pois eles, muitas vezes, têm razão. A obsolescência programada, prática que propositalmente limita a vida útil dos aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos, é uma realidade, mas a França quer acabar com isso.
Por isso, aprovou um artigo de lei que pune tal prática. Quem desrespeitar, terá que arcar com dois anos de prisão e uma multa de 300 mil euros. A ideia é que os consumidores possam comprar produtos de qualidade e terem seus direitos respeitados.
O texto, entretanto, ainda está discussão. Quando diz, por exemplo, que punirá os responsáveis que agirem propositalmente abre brecha para que as empresas se eximam da culpa e tendo o consumidor que provar uma falha técnica como sendo proposital.
Também foi aprovado um projeto de lei que reduz o uso de energia nuclear e coloca imposto sobre as emissões de carbono. O país está se preparando, pois, ainda neste ano, Paris, a capital francesa, será palco da conferência climática COP 21.
Redação CicloVivo