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Projeto pendura livros na árvore para estimular leitura em escola do Rio

Chamada Pé de Livro, a iniciativa em Duque de Caxias tem estimulado os adolescentes a descobrir o prazer pela leitura.

Pendurados por fios nos galhos de uma grande árvore localizada no pátio do Colégio Estadual Guadalajara, em Duque de Caxias, livros sobre diversos assuntos percorrem as mãos de jovens dos ensinos Fundamental e Médio, atraídos pela possibilidade de ler ao ar livre, em um ambiente confortável. Chamada Pé de Livro, a iniciativa tem estimulado os adolescentes a descobrir o prazer pela leitura. A unidade de ensino realiza a ação mensalmente. O projeto está vinculado ao programa Mais Educação, uma parceria do Governo do Estado com o governo federal.

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“Nossa ideia foi fazer com que os livros fossem os frutos desta árvore, que traz o conhecimento e a informação. Aqui ninguém é obrigado a ler. No início, chamávamos os alunos nas salas de aula. Mas notamos que, aos poucos, eles começaram a vir por conta própria. O colorido das cadeiras, livros e almofadas ajuda a tornar o ambiente menos formal. Também colocamos acessórios para que possam encenar as histórias para os colegas”, explicou a ex-aluna do colégio e voluntária do projeto, Juliana Albano, de 29 anos.

Além da atividade de incentivo à leitura, outras ações com o objetivo de transformar o ambiente escolar em um local prazeroso foram elaboradas pela equipe de profissionais do colégio estadual de Caxias. O Guadalajara abriga uma sala de exibição de DVDs, que pode ser usada por alunos e professores com agendamento prévio. A iniciativa é uma parceria das secretarias de Educação e de Cultura.

A unidade de ensino conta ainda com a rádio Guadá, que toca músicas na hora do recreio e informa estudantes e profissionais da escola sobre a programação de atividades da escola.

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O Colégio Estadual Guadalajara também funciona como um centro de referência cultural do bairro Olavo Bilac. Todos os sábados, alunos, ex-alunos e moradores da comunidade participam de aulas gratuitas de capoeira, percussão, dança afro, hip hop, balé, lambaeróbica, futsal e grafite. As atividades integram o programa Escola Aberta, que também é realizado em parceria com o governo federal.

 A unidade conta ainda com uma banda de percussão e grupos de dança afro e teatro. Nestes casos, somente alunos e ex-alunos integram as atividades.

“Temos verificado que conseguimos não só o envolvimento dos alunos nas atividades, como também uma melhora no rendimento escolar destes jovens. Eles acabam gostando da escola e percebem que ela tem algo a mais para oferecer”, afirma o diretor-adjunto José Lúcio Nascimento.

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