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lâmpadas solares
Foto: © Camila Ignacio Geraldo | ACNUR

Por ONU Brasil

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Famílias da Normandia, no norte de Roraima, receberam 580 lâmpadas solares, 850 lonas de polietileno e 2.400 fardos de fraldas. A doação ajudou mais de 4 mil pessoas afetadas pelas chuvas que romperam estradas, devastaram roças e destruíram residências na região no fim de 2021.

A iniciativa de doação é da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR) com o apoio da prefeitura local. O município de Normandia possui mais de 100 comunidades indígenas da etnia Macuxi, muitas delas em territórios inalcançáveis por veículos terrestres.

A distribuição dos itens doados começou em 30 de dezembro de 2021 em áreas indígenas de difícil acesso. As comunidades de Sucubeira, Canaã, Japó, Matirí, Cachoeirinha e Angical são alguns exemplos.

Para realizar as entregas, a prefeitura de Normandia e a Defesa Civil disponibilizaram quatro carros e profissionais para suporte. Líderes de comunidades onde o acesso acontece unicamente por caminhada ou animais ajudaram no transporte dos materiais.

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“A parceria com a prefeitura de Normandia é essencial para alcançarmos a comunidade brasileira que acolhe e integra pessoas refugiadas e migrantes em Roraima e que também precisa de apoio. Sabemos que, em momentos de emergência, como as fortes chuvas de aconteceram no município, famílias brasileiras e venezuelanas são afetadas. Nossa distribuição irá atender aos dois grupos”, explicou a oficial de Relações Institucionais do ACNUR, Thais Menezes.

No total, a doação ao município somou mais de 215 mil fraldas, que serão entregues a todas as gestantes e lactantes em situação de vulnerabilidade registradas pela Secretaria de Assistência Social do Município.

Já as lâmpadas solares são destinadas às comunidades indígenas que não possuem energia elétrica e permitem iluminar e carregar aparelhos pequenos, como celulares.

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“Estamos acompanhando de perto e prestando o apoio necessário às famílias refugiadas e brasileiras. As doações do ACNUR vieram em um excelente momento, considerando as dificuldades que enfrentamos para atender os munícipes, incluindo as comunidades indígenas, no cenário de fortes chuvas”, relata o prefeito, Dr. Raposo.

Atualmente, a cidade acolhe cerca de 60 famílias que saíram da Venezuela em busca de refúgio.

A ação foi possível graças às doações feitas ao ACNUR sem destinação específica, como as do Escritório de População, Refugiados e Migração (PRM) do Departamento de Estado dos Estados Unidos, que permitem uma maior flexibilidade para o uso de recursos.

“O ACNUR, em suas atividades de proteção, inclui o apoio às comunidades de acolhida. A parceria para doação desses itens deriva do reconhecimento dos esforços que a população local e instituições públicas têm empreendido para responder às necessidades de todas as pessoas que se encontram em seu território”, explica Thais Menezes.