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Gosta de viajar e se preocupa com a preservação do meio ambiente? Se respondeu sim, o turismo de conservação pode ser uma boa pedida para você unir as duas atividades, atuando como um ecovoluntário. Há 14 anos, o Instituto Ekko Brasil (IEB) oferece essa oportunidade em sua base localizada no litoral catarinense, por meio do Projeto Lontra – que tem como objetivo a recuperação e conservação da lontra neotropical (Lontra longicaudis).

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O turismo de conservação tem como objetivo proporcionar a participação ativa do turista em ações voltadas para a conservação da biodiversidade, envolvendo a comunidade do entorno, além de aplicar técnicas de educação ambiental voltadas à mobilização social.

“Como somos uma ONG, o papel de turista aqui é trocado pelo do ecovoluntário que se propõe a participar de nossos projetos, unindo aprendizagem, conservação do meio ambiente e, claro, conhecendo gente, novas culturas e lugares, como acontece com o turismo tradicional”, explica a presidente do Instituto, Alesandra Bez Birolo. O ecovoluntário, portanto, é um turista especial que procura em suas viagens envolver-se com programas de conservação e proteção de diferentes espécies ameaçadas através de sua participação como voluntário.

O ecovoluntariado é uma excelente oportunidade para se tornar mais ativo na preservação do meio ambiente, além de ser uma possibilidade de conhecimento, pois além da experiência prática e direta com a natureza, os ecovoluntários são instruídos por técnicos especializados, pela comunidade local e por outros voluntários durante o projeto. “Desta forma, o ecovoluntário acaba sendo um multiplicador de ideias, conceitos e técnicas, auxiliando diretamente na sustentabilidade do projeto ao qual se dedica, já que o valor pago referente à acomodação é revertido totalmente para as necessidades do projeto”, afirma Alesandra.

A atividade é uma experiência única de vivenciar o dia a dia de um projeto de pesquisa de conservação de espécies e que promove uma verdadeira imersão repleta de aprendizados diversos, como o conhecimento da cultura local, a interação com a comunidade, aprendizado dos cuidados específicos com animais em cativeiro, observação de comportamento da espécie, ver e explorar lugares que você nunca conheceria em uma viagem comum, além de estar contribuindo para um mundo melhor. “É certamente uma experiência transformadora que levará para a vida inteira”, garante a presidente.

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Dentro do Projeto Lontra, o ecovoluntário participa de atividades desenvolvidas com as lontras que estão em cativeiro, atua no manejo, desde a alimentação até o estudo de comportamento e enriquecimento ambiental; e, ainda, com as lontras que estão em seu ambiente natural, através de saídas de campo que incluem trilhas, deslocamento por caiaque, observação e coleta de dados.

As atividades desenvolvidas no Projeto são permanentes, variando de acordo com as pesquisas em andamento. O trabalho é realizado de segunda a sexta-feira, sempre orientado pela equipe técnica. Aos finais de semana o ecovoluntário fica livre para melhor conhecer e desfrutar da diversidade da cidade de Florianópolis e a bela Ilha de Santa Catarina.

Para participar, basta entrar em contato com o Instituto Ekko Brasil através de formulário no site. É possível participar em qualquer época do ano e por quanto tempo quiser. Por se tratar de uma ONG, o Instituto Ekko Brasil não dispõe de recursos financeiros que sejam fruto de lucro pelo trabalho realizado. Por isso, o ecovoluntário precisa cobrir os próprios custos, o que é feito através do pagamento de uma taxa diária que inclui translado de ida e volta do aeroporto até a base do Projeto Lontra e hospedagem no local, que conta com estrutura de quartos e banheiros compartilhados, além de TV a cabo e Wi-Fi gratuita. Para quem gosta de natureza, viajar, sentir que pode fazer a diferença na construção de um mundo melhor, a experiência é uma ótima pedida.

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