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Campanha busca recursos para sistemas agroflorestais em Mali

Educador brasileiro vai viajar para África para projetar sistemas agroflorestais com mulheres produtoras de alimentos na região

campanha agrofloresta

A desertificação, o êxodo rural e outros fatores socioeconômicos levaram as mulheres das vilas no Platô de Dogon, em Mali, na África sub-saariana a se tornarem as principais responsáveis pela produção de alimentos. Este trabalho, no entanto, as coloca em uma posição de risco social muito grande.

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Para ajudar estas comunidades, a ONG ARAF – Plateau Dogon (Action por le Renforcement de Activités Féminies au Paiz Dogon) convidou o educador e consultor em agricultura regenerativa Eurico Vianna para ir até a região e projetar sistemas agroflorestais junto com estas mulheres e suas famílias.

O objetivo é garantir a soberania alimentar, a viabilidade econômica e a resiliência climática. Junto com Eurico, o Dr. Walter Steenbock, pesquisador da agroecologia, da agrofloresta e das políticas ambientais, vai liderar o trabalho de diagnóstico participativo e planejamento de uma área modelo para produção de alimentos e pecuária em sistema agro-silvopastoril.

Para viabilizar o projeto, foi lançada uma campanha de financiamento coletivo que irá cobrir os custos de tradução do material de diagnóstico, a produção de um documentário filmado durante as visitas de campo e a tradução dos relatórios.

A ONG ARAF ficou responsável por custear as passagens, estadia, alimentação e visitas de continuidade do projeto.

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Continuidade das ações

Com o material coletado nas visitas e diagnósticos iniciais, será desenvolvido um plano de implantação e manejo de sistemas agroflorestais em várias vilas do Platô de Dagon. Um dos objetivos a médio prazo é que os especialistas retornem ao Platô para orientar as produtoras locais na implementação dos sistemas.

Outras visitas serão organizadas para compartilhar com as produtoras o conhecimento e as práticas necessárias para o manejo eficiente dos sistemas.

O material usado para o diagnóstico participativo será traduzido para o inglês para uso da ONG ARAF e adaptado para publicação em formato de cartilha para o público brasileiro. O processo de diagnóstico será filmado e lançado como um documentário curta-metragem com legendas em inglês e português.

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Como apoiar

A campanha já conta com o apoio especial do Reservado Agroecológico Cajuseira e da Escola de Permacultura.

Quem quiser colaborar, pode fazer uma doação,  a partir de R$ 20,  na página da campanha.

Foto: Reprodução | YouTube