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telemedicina

O SAS Brasil leva saúde, educação e sustentabilidade para comunidades carentes em todo o Brasil. O trabalho é realizado desde 2013, com ações curtas e unidades móveis montadas sobre contêineres ou carretas, adaptadas com consultórios médicos completos com equipamentos de ponta.

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Neste momento de pandemia e isolamento social, as ações foram redirecionadas para ajudar no combate ao novo coronavírus. As atividades presenciais e expedições estão suspensas, mas a equipe de profissionais e voluntários continua trabalhando para ajudar quem mais precisa.

“Neste momento é essencial usar a tecnologia para levar atendimento para quem está isolado, mas ainda assim precisando de uma assistência em saúde”, alerta Adriana Mallet, médica e coordenadora do SAS Brasil.

Para evitar que as pessoas se dirijam a unidades de saúde sem necessidade, os voluntários estão levando atendimento médico e psicológico online gratuitamente a comunidades carentes.

Como funciona?

A rede de médicos e profissionais de saúde que normalmente trabalham nas expedições do SAS Brasil desenvolveu um sistema próprio para o atendimento por telemedicina, graças a recursos arrecadados na primeira fase de uma campanha online.

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Com o sistema criado pela associação social, cada profissional de saúde pode ter o controle da agenda de consultas, contato com os pacientes, registro de histórico médico e emissão de receitas e atestados.

Todo o atendimento é realizado sem nenhum custo para os pacientes, que podem receber orientações para o diagnóstico e tratamento em relação ao COVID-19 ou a outras doenças que também podem aparecer neste momento e que também merecem atenção.

Casos considerados mais graves são encaminhados às unidades de saúde para o atendimento pessoal quando este é necessário.

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“Com este primeiro atendimento, evitamos que as pessoas saiam de casa e se desloquem aos pronto-socorros e hospitais sem necessidade, diminuindo o número de pessoas nas unidades de saúde e evitando possíveis transmissões do vírus COVID-19”, explica a coordenador do projeto Sabine Zink.

Como receber atendimento?

O atendimento por telemedicina com a plataforma e a equipe do SAS Brasil já está sendo realizado na comunidade do Jardim Colombo, na Zona Sul de São Paulo, e com menores que cumprem medida socioeducativa na Fundação Casa. Funcionários da fundação e pessoas carentes ligadas a projetos sociais, como o Instituto Alinha, também têm acesso a rede de atendimento.

“Nossa equipe especializada está realizando consultas e orientações para crianças, mulheres e idosos. Podemos ajudar quem precisa desabafar, quem está com algum problema nos olhos, na barriga, na pele e até quem pode estar com sintomas da covid-19, de quem faremos monitoramento diário, sem que a pessoa precise se deslocar. Tudo pelo celular ou computador, de forma fácil e rápida, com segurança e sigilo”, explica Adriana.

Para que sua comunidade tenha acesso ao atendimento oferecido pela equipe do SAS Brasil, é preciso que um líder ou representante comunitário preencha um formulário no site do SAS Brasil. As informações serão analisadas e um dos coordenadores do projeto vai entrar em contato para combinar os próximos passos. O contato com a equipe de telemedicina também é possível por e-mail – [email protected].

Como ajudar?

Existem duas maneiras de ajudar o SAS Brasil neste projeto. A primeira é fazer uma doação para o projeto, por meio de uma campanha online. A meta é que 8 mil pessoas sejam atendidas nesta primeira fase – cada atendimento tem o custo estimado de R$ 30. Uma segunda fase está prevista e vai levar atendimento presencial para as comunidades escolhidas.

Outra forma de ajudar é por meio do trabalho voluntário. Basta se cadastrar no site do projeto. Não é necessário ser médico ou profissional de saúde para atuar como voluntário, existem atividades para pessoas com diferentes formações e habilidades.

SAS Brasil 

O SAS Brasil é uma associação social sem fins lucrativos e itinerante criada em 2013. De lá para cá, já foram atendidas mais de 70 mil pessoas em 13 Estados, inclusive quando ocorreram os rompimentos das barragens de Mariana (MG), em 2015, e de Brumadinho (MG), no começo de 2019.

São realizadas ações de curta duração nas áreas de saúde , entretenimento, e sustentabilidade, com alto impacto e legado positivo e duradouro. As cidades escolhidas para receber as expedições tem baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e população inferior a 30 mil habitantes.

Dessa  forma é possível zerar a demanda de óculos em crianças, curar lesões cancerígenas de pele e de colo uterino – essa última, a 4ª doença que mais mata mulheres no Brasil. Em parceria com os municípios visitados, levamos saúde aliada a ações de entretenimento, cultura, esportes, educação e sustentabilidade, em um cuidado amplo do ser humano e do meio ambiente.