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Doações ajudam favelas e moradores de rua a enfrentar pandemia

Milhões de pessoas não têm como seguir as recomendações básicas para evitar o contágio e propagação do vírus

doações coronavírus

Grande parte das recomendações recorrentes para se evitar o contágio e a propagação do coronavírus não poderá ser seguida por milhões de brasileiros. Ficar em casa, cuidar da higiene, se alimentar bem e evitar o contato com pessoas doentes são privilégios de uma parte da população brasileira.

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Moradores de favelas, por exemplo, muitas vezes não possuem água tratada para lavar as mãos, tiram seu sustento de trabalhos informais e não têm nenhuma garantia de renda nos próximos meses. Quem tem a sorte de um emprego formal e não foi liberado do trabalho não poderá cumprir com o isolamento social e, em residências que tem apenas um cômodo, é impossível isolar pessoas contaminadas.

Existem algumas recomendações para se reduzir os impactos da pandemia entre famílias de baixa renda, medidas que dependem do poder público e da participação e parceria de empresas privadas. Mas existem ações de solidariedade que podem ser praticadas agora.

Ajuda às favelas

Neste cenário, a startup portuguesa eSolidar criou vaquinhas online para captar recursos para comunidades de Heliópolis e Paraisópolis, em São Paulo, e da Rocinha, no Rio de Janeiro.

A startup é uma plataforma de impacto social que oferece à instituições ferramentas para atrair recursos e aumentar sua visibilidade. As vaquinhas online para ajudar as comunidades são uma parceria com o G10 Favelas e o Canal Transformadores para ajudar as favelas brasileiras.

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Para Gilson Rodrigues, integrante do G10 e líder comunitário da favela de Paraisópolis, enquanto os noticiários tratam dos casos de disseminação do vírus entre a classe média e classe alta, quase nada se fala sobre como a situação vai ser conduzida para os 12 milhões de brasileiros que moram nas favelas.

“Nas comunidades, onde a quarentena é um desafio devido à grande aglomeração de pessoas, os moradores ficam ainda mais expostos ao risco de se contaminar com o vírus”, afirma Rodrigues.

“O valor arrecadado nas vaquinhas será utilizado para fomentar o empreendedorismo local, ajudar os moradores em condição de vulnerabilidade que perderam o emprego e não tem meios de subsistência, para aluguel de casa para montagem de um hospital de campana, compra de alimentos e montagem de marmitas, água, colchões, UTI móvel e contratação de transportes e profissionais da saúde”, explica o líder comunitário da favela de Paraisópolis.

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Nos links abaixo é possível fazer doações para apoiar as comunidades das três favelas que receberão os valores arrecadados com a campanha virtual:

Ajude a Paraisópolis/SP a combater o coronavírus

Ajude a Heliópolis/SP a combater o coronavírus

Ajude a Rocinha a combater o coronavírus

Pessoas em situação de rua

Sem acesso a informação ou itens básicos de higiene, sem dinheiro para alimentação e circulando por ruas cada vez mais vazias, as pessoas em situação de rua não podem ficar abandonadas à própria sorte e precisam de apoio urgente.

A Arcah, instituição que promove a reintegração de pessoas em situação de rua, está arrecadando recursos para a compra de itens como sabonetes, álcool gel e máscaras para estas pessoas nos centros de acolhida em São Paulo, cidade onde a população de rua cresceu cerca de 60% desde 2015.

As doações são feitas por meio de transferências para as contas da instituição:  

Banco Itaú
Ag. 0641
C/C 11206-5
CNPJ 19.903.978/0001-91

Banco Santander
Ag. 3409
C/C 13008331-7
CNPJ 19.903.978/0001-91

Nota CicloVivo

Se você conhece instituições ou líderes comunitários da sua que trabalhem com projetos de apoio à moradores de favelas ou ajudando pessoas em situação de rua, entre em contato e veja como pode ajudar.

Além de contribuições em dinheiro, existem outras maneiras de demonstrar solidariedade e contribuir para pessoas que estão em situações de extrema vulnerabilidade, em especial neste período difícil.