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São Paulo ganha novas miniflorestas urbanas

Áreas verdes dão respiro em meio ao concreto da capital paulista

Published 17/05/2023

Bosque das Maritacas, próximo ao Parque D. Pedro. | Foto: Edson Lopes Jr | Secom

A cidade mais populosa do país está ganhando miniflorestas urbanas. A iniciativa é da Prefeitura de São Paulo, por meio da Secretaria Municipal das Subprefeituras, e transforma espaços urbanos da capital em áreas de reflorestamento. Oito novos bosques serão entregues até julho deste ano, aumentando para nove os existentes – o primeiro fica na avenida do Estado, próximo ao Parque D. Pedro.

Os pequenos bosques ou miniflorestas urbanas fazem parte da estratégia da prefeitura para ampliar a permeabilidade do solo; reconstituir habitats naturais; recuperar ecossistemas; aumentar a cobertura vegetal; preservar a flora e fauna da cidade de São Paulo, além de promover a melhora da qualidade de vida da população.

Tais áreas verdes funcionam como “pulmões” em meio ao concreto, contribuindo para a diminuição da poluição do ar ao transformar parte do gás carbônico em oxigênio. O CO2 é um dos responsáveis pelo aquecimento global e a cada sete árvores é possível sequestrar uma tonelada de carbono nos seus primeiros 20 anos de idade. Nos bosques de conservação haverá o plantio, ao todo, de 3.600 exemplares.

Preparação do solo

Formado por espécies do cerrado e da mata atlântica, a preparação do solo em cada local leva em média dois meses. Descompactação, correção, adubação (composto orgânico municipal) e camada de proteção (mulching), feita a partir de restos de podas de árvores e outros resíduos vegetais permitem o melhor desenvolvimento das mudas plantadas.

Bosque no centro de São Paulo. | Foto: Edson Lopes Jr | Secom

Cada bosque é um berçário natural para o desenvolvimento delas e leva o nome de um pássaro. Entre os exemplares arbóreos escolhidos estão: ipês, guajuvira, guanandi e mirindiba rosa. A abundância de cada tipo de árvore leva em consideração a que melhor serve de alimento. No Bosque das Maritacas, por exemplo, para atrair essa população, há uma quantidade maior de jerivás, uma palmeira que produz um fruto que é o alimento predileto dessa ave.

A vocação natural de cada bosque também foi respeitada. Bosques como Garça preservam o leito originário do Rio Tietê. É nessa Marginal, por onde passa cerca de meio milhão de veículos todos os dias, que cinco bosques serão espalhados em minianéis viários. É a conservação da natureza em meio ao crescimento urbano.

Abaixo você confere onde serão implantados os novos bosques em São Paulo.

8 miniflorestas urbanas

Por Secretaria de Comunicação de São Paulo

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