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Guia traz ideias para parques urbanos mais inclusivos

“Parques para Todas e Todos” é uma ferramenta para inspirar a construção de espaços diversos a partir da perspectiva de gênero

parques inclusivos

Por ONU Brasil

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A publicação “Parques para Todas e Todos” é uma ferramenta para inspirar a construção de espaços mais diversos a partir da inserção da perspectiva de gênero em parques urbanos em sua implantação ou gestão.

Nela podem ser encontradas diretrizes, sugestões e ideias para começar a pensar em parques que considerem as necessidades de todas e todos. O material estará disponível gratuitamente no site do Instituto Semeia.

“No UNOPS, partimos do pressuposto de que, para criar uma infraestrutura, é preciso olhar para as necessidades de cada tipo de pessoa que vai utilizá-la. Assim, essa publicação vem para facilitar o trabalho de governos locais ao olhar para os públicos de parques de maneira inclusiva”, explica a representante do UNOPS no Brasil, Claudia Valenzuela.

Fernando Pieroni, diretor-presidente do Instituto Semeia, ressalta que “ao aportar maior flexibilidade gerencial, as parcerias com a iniciativa privada podem ser importantes instrumentos para apoiar os governos na implementação de políticas públicas voltadas à inclusão e diversidade, como, por exemplo, melhoria da segurança ou campanhas de conscientização”.

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Políticas públicas

“Temos orgulho de fazer parte deste esforço liderado pelo UNOPS com outros parceiros para inclusão da perspectiva de gênero em parques urbanos. O UNAIDS defende que todas as pessoas devem ter direito a uma vida com dignidade e com zero discriminação, e isso com certeza passa também pela utilização dos espaços públicos”, explica o diretor interino do UNAIDS Brasil, Cleiton Euzebio de Lima.

Para a representante da ONU Mulheres Brasil, Anastasia Divinskaya, “o espaço urbano, como parques, determina como a vida das pessoas e das comunidades é organizada”.

“Como tal, reflete e reproduz a raça, gênero, deficiência e muitos outras identidades com as quais crescemos e coexistimos”, assim como as desigualdades, salienta. Divinskaya lembra que as mulheres se deparam com problemas de acesso aos parques.

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Infraestrutura e desafios

“Falta de iluminação, falta de banheiros públicos para mulheres e população LGBTI+, calçadas em más condições – difíceis de manobrar com um carrinho de bebê ou cadeira de rodas, por exemplo”, explica.

A representante da ONU Mulheres Brasil assinala que “em todo o mundo, as mulheres ocupam apenas 10% dos empregos nas principais empresas de arquitetura e escritórios de planejamento urbano. Além disso, mulheres de diversos grupos populacionais raramente são convidadas a participar dos processos de planejamento e planejamento da comunidade”.

Divinskaya reitera a importância da publicação no contexto da gestão e implantação de parques, uma vez que esses espaços são importantes aliados na promoção da igualdade. “O projeto de parques inclusivos, como parte do planejamento urbano, é importante para diminuir as diferenças de gênero, pois molda o ambiente ao nosso redor como vivemos, trabalhamos, brincamos, nos movemos e descansamos”, conclui.

Para baixar a publicação, clique aqui.