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Projeto Escola de Bambu oferece educação às crianças liberianas

O Projeto Escola de bambu em Fendell, Libéria, liderado pelo arquiteto brasileiro André Dal’Bó da Costa procura estabelecer um dos programas sociais e arquitetônicos mais importantes para o desenvolvimento futuro: a educação.

O Projeto “Bamboo School” filmado na comunidade de Fendell, na Libéria, foi liderado pelo arquiteto brasileiro André Dal'Bó da Costa e filmado pelo cineasta paulista Vinícius Zanotti e procura estabelecer um dos programas sociais e arquitetônicos sociais mais importantes para o desenvolvimento futuro: a educação.

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A dura realidade das crianças da comunidade local é o foco do documentário. A educação é o alicerce para um futuro próspero. Por isso, dada a oportunidade, as crianças de Fendell poderão crescer com as ferramentas e a confiança para aspirar e alcançar seus objetivos e tornarem-se as raízes de um país melhor no futuro.

Entre 1989 e 2003, o país do continente africano foi devastado por duas guerras civis. Os combates mataram 300 mil – jovens e idosos – 10% do total de liberianos existentes hoje. Atualmente, a Libéria tem o Índice de Desenvolvimento Humano em 162 e ainda está se recuperando da devastação.

O Projeto “Bamboo School” foi criado para reconstruir uma escola adequada para essas crianças e proporcionar-lhes um ambiente onde a educação é acessível. Este esforço voluntário espera fornecer as necessidades fundamentais: água, luz e um sistema de saneamento para 300 crianças.

Zanotti teve contato com esta comunidade quando foi ao país ministrar curso de vídeo a adolescentes portadores de deficiências físicas adquiridas durante as duas guerras civis.

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Durante sua viagem, ele conheceu Sabato Neufville, liberiano de 34 anos, que construiu a escola em setembro de 2009. Solteiro, pai adotivo de nove crianças órfãs de guerra, ele ganha US$ 800 mensais para trabalhar em um cargo inferior na missão que a ONU (Organização das Nações Unidas) mantém na Libéria. O dinheiro é usado para alimentar e educar as crianças e ainda financia atividades de teatro, dança e música em dois bairros diferentes.

A instituição é uma escola “livre”, apoiada por Neufville, para complementar a falta de ensino gratuito ou público na Libéria, que deixa muitas crianças sem educação. O edifício, que é feito em bambu e teto de zinco, abriga 160 alunos. Os estudantes têm idades variadas entre três e quinze anos, e vão à escola aprender Inglês, Leitura, Escrita, Ciências e Matemática.

Todos esses assuntos começam com conceitos fundamentais: as crianças precisam falar bem, escrever bem, entender a terra, as plantas e o solo, eles precisam ser capazes de contar, para medir e distinguir entre as formas. Sabato resume todas as suas atividades em um único lema: “Se as crianças tiverem educação não participarão de uma nova guerra”.

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Os professores desta escola dedicam-se aos seus alunos, trabalhando por US$ 10 por dia, com suprimentos limitados. A precariedade e o trabalho quase voluntário despertarem em Zanotti o desejo de colaborar. Foi então que ele decidiu iniciar o documentário Bamboo School.

De volta ao Brasil ele percebeu que poderia fazer muito mais que isso e reuniu diversos profissionais da área de comunicação e de arquitetura e lançou o Projeto cujo principal objetivo era construir uma escola de alvenaria naquela comunidade.

Com o documentário e o projeto arquitetônicos prontos, o cineasta lançou o site para divulgar o trabalho e arrecadar os fundos necessários para a construção da escola. Com informações ArchDaily.

[VIDEO:bamboo_school]

Redação CicloVivo