Holandeses criam casa totalmente comestível
Esta é mais uma ideia para quem quer cultivar alimentos em ambiente urbano e não tem muito espaço.
Esta é mais uma ideia para quem quer cultivar alimentos em ambiente urbano e não tem muito espaço.
A Eathouse, como o nome já diz, é uma casa planejada para ser comida. Diferente do conto de fadas, em que a casa é feita de doces, essa versão atual é totalmente saudável e produz diversos tipos de vegetais, ervas e frutas. A criação é do escritório holandês Atelier GRAS! e foi destaque em festvais europeus de arquitetura e jardinagem.
Em entrevista ao site britânico e-architect, os arquitetos responsáveis pelo projeto explicaram que, apesar de não ser uma casa habitável (isso não significa que ela não possa funcionar como um abrigo), esta é mais uma ideia para quem quer cultivar alimentos em ambiente urbano e não tem muito espaço.
No projeto original, os arquitetos contaram com o apoio de especialistas em jardinagem, para que toda a estrutura permitisse que as plantas tivessem condições ideais para se desenvolverem plenamente. O resultado foi o cultivo de 65 espécies entre vegetais, frutas e ervas.
A estrutura é totalmente modular e pode ser adaptada dependendo das condições climáticas ou necessidade própria. Basicamente, o que eles usaram foi uma estrutura base semelhante a andaimes, onde estão alocadas caixas plásticas que servem como camas para o plantio.
A Eathouse usa o cultivo tradicional, ou seja, os alimentos são plantados em terra e não pelo sistema de hidroponia. No entanto, a rega é o maior desafio. Os arquitetos acreditam que qualquer pessoa possa replicar esta ideia com facilidade, mas eles lembram que neste projeto específico, foi usado um sistema automático de rega, o item mais caro de toda a construção. Os criadores acrescentam que a automação pode ser descartada, desde que alguém faça a rega de toda a casa diariamente.
Mais do que criar uma casa inteiramente comestível, o projeto demonstra que é possível criar paredes ou telhados plantáveis em quase todos os lugares. Isso ajuda a produzir alimentos localmente, diminuindo o impacto gerado pela cadeia.
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Redação CicloVivo