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Austríacos criam conceito de terminal ferroviário autossuficiente em energia

A empresa austríaca de designer Zechner & Zechner venceu o concurso de design Reißeck Top Terminal, com a construção de um edifício “autoprodutor” de energia, que conta com um terminal de trem, restaurante e inovações arquitetônicas e tecnológicas.

Zechner & Zechner, uma empresa de design da Áustria venceu o concurso de design Reißeck Top Terminal, com a construção de um edifício “autoprodutor” de energia, que conta com um terminal de trem e restaurante. 

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A estrutura da nova construção foi projetada para ser alimentada através de coletores solares térmicos. Estes dispositivos de energia solar são a fonte primária de energia para o edifício, fornecendo-a para aquecimento interno e água quente. Este coletortes fornecerão também uma elevada percentagem de energia para o edifício. 

O projeto envolve a construção de um restaurante situado no topo de uma montanha, a 2.250 metros acima do nível do mar. Este projeto está sendo desenvolvido por uma companhia de eletricidade da Áustria e por uma das maiores produtoras de electricidade a partir de hidrelétricas na Europa, a Verbund. A ideia inclui também a edificação de um terminal ferroviário. 

O novo terminal tem sido interpretado como uma paisagem urbana que é, naturalmente, desenvolvida a partir da topografia. A parte curva inferior da estação segue os contornos da paisagem circundante, e estes são acentuados pelas pedras da construção. O telhado invade o edifício como um excesso de proteção da neve, esta solução tem produzido uma resposta sensível a esta localização única, e que também capta o desejo do cliente para apresentar-se como um produtor de energia limpa. 

O design lembra o formato de uma cobra encoberta pela terra. O novo terminal será localizado na parte superior, enquanto a parte inferior da estação descreve a paisagem. A casca de madeira do telhado abriga a construção do vento e da neve. Apesar de não usar o tradicional da arquitetura alpina, os arquitetos acreditam que essa estratégia dá uma resposta sensível a este local. 

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A maior parte do edifício é costituída de partes pré-fabricadas e o equilíbrio da estrutura pode ser conseguido pelo uso de um tipo espedífico de madeira como material de construção. 

Diversas salas diferentes cumprimentam os convidados que chegam à montanha. O piso térreo termina em uma inclinação ficando fechada para o exterior; é uma reminiscência de cavernas e túneis, o que intensifica a sensação de liberdade quando o cliente sair ou entrar no restaurante. Em contraste, o local possui um design absolutamente aberto, permitindo vistas panorâmicas sobre a montanha, plantações e a vegetação. 

O restaurante está situado na foz do edifício e isso permite que ele receba o melhor do espaço aberto. Além disso, toda a fachada do edifício foi coberta com vidros reflexivos, para não comprometer a visão da paisagem natural. 

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Redação CicloVivo

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