- Publicidade -

Ferramenta do Google mostra o desmatamento da Amazônia nos últimos 15 anos

As imagens mostram uma floresta praticamente intacta e como o desmatamento foi tomando conta da região nos últimos anos.

O planeta Terra passou por muitas mudanças nas últimas quatro décadas, principalmente em termos ambientas. Em todo o mundo as paisagens têm se transformado e uma ferramenta criada pelo Google deve ajudar a tornar essas modificações mais visíveis.

- Publicidade -

Apelidado de Google Earth Engine, o sistema reúne dados coletados durante mais de quarenta anos pelo satélite Landscape. As imagens são transformadas em vídeos em timelapse que permitem o comparativo de como eram as paisagens no passado e como estão atualmente.

Um dos exemplos já disponíveis para o acesso on-line gratuito é o timelapse da Amazônia. As imagens, concentradas na parte brasileira do bioma, mostram uma floresta praticamente intacta no ano de 1999 e como o desmatamento foi tomando conta da região nos últimos anos, até 2012.

De acordo com Bruce Pengra, do Serviço Geológico Norte-Americano, uma das razões que incentivou esta perda florestal foi a construção de estradas nas proximidades do Rio Amazonas. As rodovias facilitaram o acesso a regiões remotas e o consequente desmatamento pela indústria madeireira e agropecuária.

As imagens mostram que as maiores perdas se localizam no Mato Grosso, Rondônia e Pará. Elas também comprovam que o desmatamento tem se alastrado de forma rápida e que são necessárias medidas urgentes para impedir que a situação fique ainda pior e irreversível.

- Publicidade -

O Google tem papel imprescindível neste monitoramento mundial. Foi a partir desta ferramenta que as informações coletadas nos últimos quarenta anos puderam ser compiladas e disponibilizadas a pesquisadores em qualquer lugar do mundo. As imagens utilizadas começaram a ser obtidas em 1972, com o lançamento do satélite. Desde então, esta tem sido a maior gravação do planeta já realizada.

O landscape monitora todo o globo terrestre, passando pelos mesmos pontos a cada 16 dias. Assim sendo, é possível realizar o monitoramento ambiental constante, permitindo a identificação do desmatamento, da urbanização e de como essas e outras dinâmicas se relacionam.

- Publicidade -

Clique aqui para acessar outros vídeos disponíveis pelo Google Engine. 

Redação CicloVivo