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Usuários ganham ferramenta para denunciar irregularidades no transporte público

O grupo usa humor para chamar atenção dos direitos que todos os usuários têm e muitas vezes nem sabem.

Quem realiza trajetos diários por meio de ônibus, metrô ou trem nas grandes capitais do país costuma reclamar das situações incômodas que precisa enfrentar. Em busca de soluções por mais qualidade nos serviços oferecidos, o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) lançou uma campanha que incentiva os usuários a exigirem seus direitos como cidadãos.

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A iniciativa #Chegadeaperto foi desenvolvida com o apoio da ClimateWorks Foundation e conta com uma página no Facebook. Na rede social, o grupo usa o humor para chamar atenção dos direitos que todos os usuários têm e muitas vezes nem sabem. Uma das imagens compartilhadas, por exemplo, leva a seguinte mensagem: “Se não conseguiu chegar ao seu destino, se o veículo quebrou, se viajou apertado peça sua passagem de volta”. 

Para o pesquisador do Idec, João Paulo Amaral, o transporte público de qualidade é um direito garantido pelo CDC (Código de Defesa do Consumidor), mas é preciso a mobilização da sociedade para que as mudanças ocorram.

Segurança, informação e qualidade são os três pontos em favor dos usuários destacados no CDC. Em relação à segurança, a cartilha afirma que é direito, a estrutura e condução seguras no transporte dos passageiros, como brigada de incêndio e velocidade compatível, já no quesito informação é necessário canais acessíveis para orientação do usuário, bem como informes imediatos em casos de atraso ou transtornos durante a viagem, o terceiro ponto é a qualidade, que diz respeito à saúde do usuário, assegurando acessibilidade a deficientes, temperatura e espaço apropriados, bem como tempo de viagem programado.

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O nível de descaso com os usuários do transporte público varia entre as regiões brasileiras, só em São Paulo e Belo Horizonte, por exemplo, o Idec levantou 146 irregularidades nos serviços prestados de ônibus e metrô. O grupo aposta na iniciativa da população para melhorar a qualidade e, consequentemente, melhorar a mobilidade urbana com mais pessoas optando por meios de locomoção mais sustentáveis. 

Marcia Sousa – Redação CicloVivo

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