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São necessários 300 anos para catalogar todas as árvores da Amazônia, diz estudo

Os cientistas acreditam que a floresta concentre mais de 16 mil espécies apenas de árvores.

Aerial Photography – The River

A floresta amazônica concentra a maior biodiversidade do mundo. Um estudo feito pelo Naturalis Biodiversity Centerm, da Holanda, identificou mais de 11 mil espécies de árvores no bioma e garante que, para catalogar todas árvores da Amazônia, seriam necessários mais 300 anos de estudos.

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Segundo o estudo, os cientistas que fizeram parte do trabalho analisaram 530.025 coleções de amostrar de árvores amazônicas. Os materiais datam de 1707 até 2015 e contemplam 11.676 espécies, 1.225 gêneros e 140 famílias.

Com base nessas pesquisas, os cientistas acreditam que a biodiversidade da floresta seja tão grande, que concentre mais de 16 mil espécies apenas de árvores, o que levaria mais de três séculos para ser estudado, mesmo que centenas de pesquisadores estivessem envolvidos no processo.

Entre as coleções analisadas, a maior parte foi obtida no Brasil. “Com 7.696 espécies de árvores coletadas, 61% do número estimado de espécies de árvores veio da Amazônia Brasileira”, diz o estudo. A média nacional é de 6,8 coleções a cada cem quilômetros quadrados.

O artigo científico, que foi publicado na revista Nature, ainda ressalta que a maior parte dos materiais estudados foram coletados no século passado, graças aos esforços de milhares de botânicos em todo o muno. “Parece-me que as nossas prioridades são equivocadas. Nós gastamos muitos bilhões de dólares para procurar vida extraterrestre, mas muito menos para entender a vida e a sua distribuição no nosso próprio planeta”, indagam os pesquisadores no estudo.

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Clique aqui para acessar o estudo completo.

Redação CicloVivo

 

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