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Holandeses constroem escola sustentável em comunidade do Mali

A construção seguiu alguns princípios básicos, como a utilização de materiais e recursos locais, para que ela fosse econômica e sustentável.

A comunidade de Balaguina, uma aldeia rural localizada em Dogon, no Mali, ganhou um centro educacional construído de maneira sustentável. O projeto é dos arquitetos holandeses Joop e Jurrian van Stigt e foi encomendado pela Foundation Dogon Education.

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A primeira preocupação considerada pelos arquitetos era sobre o local exato em que a escola seria construída. Por isso, eles se dispuseram a ouvir as comunidades e encontraram um ponto que serviria de acesso também para as pessoas que moram em aldeias vizinhas.

A construção precisava seguir alguns princípios básicos, como a utilização de materiais e recursos locais, para que ela fosse econômica e sustentável. Além disso, era preciso integrá-la à comunidade, utilizando métodos tradicionais de construção. Em consequência disso, a escola acabou sendo edificada com tijolos de barro, feitos na própria região.

Essa matéria-prima substituiu diversos itens usados em construções tradicionais. As telhas, por exemplo, foram trocadas pelos tijolos. A opção elevou o conforto térmico e descartou a necessidade de utilizar métodos artificiais para manter a temperatura interna sempre amena, mesmo que fora da escola esteja 40ºC. Para garantir que os tijolos resistam às chuvas, eles tiveram um pouco de cimento acrescentado à massa. A fundação foi feita em concreto e a estrutura finalizada com esquadrias de aço, feitas artesanalmente.

O projeto ainda teve um papel educacional, aplicado através da participação dos alunos na construção, assim eles aprenderam as técnicas e foram capacitados para replicá-la em outras construções.

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A escola é dividida em blocos. Dois deles são compostos por salas de aula e banheiros, enquanto no outro bloco estão as moradias dos professores. O complexo ainda possui uma área livre, usada para aulas e lazer. Ela serve como referência e refúgio para os moradores de Balaguina e das aldeias vizinhas. Com informações do Plataforma Arquitectura.

Redação CicloVivo

 

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