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Como separar e destinar o lixo da sua casa

Nem todo resíduo é rejeito e separar direito esse material para descarte é fundamental para melhorar a sustentabilidade de uma cidade.

Published 31/03/2022
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Foto: iStock

Nem todo resíduo é rejeito e separar direito esse material para descarte é fundamental para melhorar a sustentabilidade de uma cidade. Lata, papel, vidro e plástico, por exemplo, não devem ir para o lixo comum. Até pouco tempo atrás, isopor não podia ser reciclado. Agora pode.

A separação correta – aquele trabalho que todos devemos fazer em casa – desses resíduos é fundamental para que eles possam ser reaproveitados.

Um dos cuidados é evitar a contaminação. Portanto, eles precisam estar com menos de água, gordura ou restos de alimentos possível. Do contrário, não poderá ser aproveitado nas cooperativas de reciclagem.

Coleta seletiva em Curitiba. Foto: Luiz Costa | SMCS

“A separação é bem mais simples do que se imagina, bastam alguns cuidados”, resume a gerente de Educação Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, Leila Maria Zem.

O que separar

Basicamente, há duas categorias essenciais de lixo: o úmido e o seco. Eles precisam ser acondicionados em embalagens distintas umas das outras, para melhorar a eficiência do processo.

O lixo úmido é o formado por restos de comida e rejeitos de banheiro, principalmente. Parte dos restos de comida podem ser destinados à compostagem – e, portanto, ter outra utilidade.

Cascas de alimentos podem ser compostados. Foto: Lenka Dzurendova | Unsplash

Lixo úmido deve ser acondicionado em sacos pretos para ser enviado à coleta comum.

Já o lixo seco é aquele composto basicamente por embalagens, que devem ser livres de contaminação (portanto, precisam estar limpas) antes de ser enviado para coleta. O material deve ser acondicionado em sacos coloridos (outra cor que não seja a preta) ou, ainda, em caixas de papelão.

Que horas descartar?

Tanto o lixo domiciliar comum quanto o reciclável devem ser colocados na lixeira para recolhimento nos horários próximos da passagem dos caminhões de coleta – as duas têm dias e horários distintos e por região.

Isso evita, por exemplo, que um animal revire o material e suje a rua (o que, de quebra, pode atrair bichos como ratos e baratas).
Cada região tem os seus dias e horários específicos de coleta.

Isso é importante, vale reforçar: horário próximo tem de ser próximo! Se a coleta passa à noite, por exemplo, nada de colocar o lixo de manhã ou cinco horas antes.

Precisa limpar o lixo?

As embalagens do lixo reciclável não devem estar com restos de comida ou sujos ao serem encaminhadas para reciclagem.
Se não estiver limpo, o material perde seu valor comercial – além de atrair vetores de doenças (como ratos) e causar mau cheiro.

Portanto, é preciso limpá-lo. O material pode ser limpo no momento de lavar a louça, aproveitando a água que já seria utilizada.

Foto: Manfred Richter | Pixabay

Não precisa passar esponja com detergente; tirar os excessos com água já resolve. O excesso também também pode ser retirado com um guardanapo já utilizado.

E se for de papelão? Claro, não dá pra lavar, mas é preciso raspar os restos de comida, molho etc.

Recicla ou não recicla?

Um guia rápido para os materiais mais comuns:

As informações são da Prefeitura de Curitiba.

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