Ícone do site

Robôs já retiraram quase 2 mil toneladas de lixo da água

Máquinas usam energia solar e força da correnteza para limpar rios

Published 17/01/2022
robôs limpam rios

Foto: Waterfront Partnership

Para limpar os rios e cursos da água na cidade de Baltimore, Estados Unidos, a Waterfront Partnership desenvolveu uma “família” de 4 robôs que usam os recursos da natureza para retirar resíduos da água.

As máquinas são alimentadas com energia solar, proveniente de painéis fotovoltaicos. Outra força natural usada para limpar os rios é a própria correnteza, já que as máquinas ficam paradas, mas são instaladas em pontos de conversão onde as suas barreiras flutuantes funcionam como grandes filtros para direcionar os resíduos para a coleta.

Foto: Waterfront Partnership

Esteiras rolantes trazem o material para a máquina que coleta tanto resíduos que ficam na superfície como os que estão abaixo da superfície. Outra vantagem é que as barreiras são capazes de conter manchas de óleo.

A velocidade em que a máquina opera foi determinada para que seja eficiente na coleta de lixo sem ameaçar espécies que vivem nos cursos da água. Segundo os fabricantes, as esteiras são fortes o suficiente para retirar da água até mesmo resíduos pesados como pneus, colchões ou mesmo árvores.

Foto: Waterfront Partnership

Conheça os robôs que limpas rios

O primeiro robô instalado para interceptar lixo das águas de Baltimore recebeu o nome de Mr. Trash Wheel e começou a trabalhar em 2014, no riacho Jones Falls.

Os bons resultados levaram à produção e instalação de outros três membros desta família que trabalha no combate à poluição: o Professor Trash Wheel, o Captain Trash Wheel e o Gwynnda the Good Wheel of the West, que foi instalado em junho de 2021.

Foto: Waterfront Partnership

Com estas máquinas, a Waterfront Partnership já retirou mais de 1,760 toneladas de lixo e entulho da água. Foram contabilizadas quase 1,5 milhão de garrafas, mais de 830 mil sacos plásticos, quase 12,5 milhões de bitucas de cigarro e 5,9 mil bolas. Entre as coletas inusitadas estão uma guitarra e uma cobra píton-real.

Depois que são retirados da água, os resíduos são depositados em um contentor à parte e, no momento, encaminhados para a incineração em termoelétricas que produzem eletricidade. A empresa, no entanto, afirma que o objetivo é que este material seja encaminhado para a reciclagem em uma nova fase do projeto.

Leia também:

Mini robô autônomo percorre o deserto plantando sementes

Conheça o BeachBot: o robô que coleta bitucas na praia

Robô vai limpar oceanos com inteligência artificialRobô agricultor é capaz de plantar, cuidar e colher horta

Sair da versão mobile