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Tecnologia brasileira monitora a umidade do solo e evita desperdício de água

Os equipamentos são simples e funcionam sem a utilização de energia elétrica.

A Embrapa Instrumentação anunciou recentemente o desenvolvimento de dois sensores que monitoram a umidade do solo para evitar a rega desnecessária. A proposta deve facilitar o controle nas lavouras e também em jardins e hortas caseiras.

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Conforme informado pelo pesquisador Adonai Gimenez Calbo, responsável pelo desenvolvimento, os equipamentos são capazes de funcionar sem a utilização de energia elétrica. As patentes já foram feitas e a Embrapa licenciou a comercialização por empresas brasileiras e norte-americanas.

De acordo com a Embrapa, o grande diferencial destes sistemas para os já existentes é que eles não sofrem com a salinidade e podem ser produzidos com materiais de baixo custo, como vidro e cerâmica. Assim, os materiais tendem a chegar ao consumidor final com preços mais acessíveis.

Sensor Diédrico

Este modelo é baseado no princípio de retenção de água por capilaridade e mede a tensão da água, ou seja, a força com que ela está sendo retirada do solo. A tecnologia será fabricada em duas versões pela empresa brasileira Tecnicer Tecnologia Cerâmica Ltda.

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O sensor fixo é instalado no solo e permite a leitura de dez a 60 centímetros de profundidade. É indicado para uso no campo, em hortas e jardins. A versão portátil é destinada a leituras na superfície do solo e pode ser usada em hortas e jardins.

Calbo explica que estes equipamentos não sofrem interferência por fatores como temperatura, salinidade, densidade do solo e teor de substâncias ferromagnéticas.

Sensor IG

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Este instrumento será produzido pela Acqua Vitta Floral e permitirá a rega automática. Ao identificar o solo seco, ele libera o gotejamento, a partir de um reservatório hermético, que pode ser até mesmo uma garrafa plástica.

Este modelo será disponibilizado em três versões. A primeira delas é destinada apenas ao uso doméstico, por sua capacidade reduzida. A segunda é baseada na mesma lógica, mas consegue monitorar até dez centímetros de profundidade do solo, sendo ideal para a rega de frutas, hortaliças e outros vegetais.

A terceira versão do IG é usada apenas para grandes profundidades. Ele é capaz de chegar a até 60 centímetros de profundidade, indicado apenas para uso agrícola.

Comercialização

Os produtos devem ajudar a reduzir o desperdício de água, ao mesmo tempo em que colabora para a melhora na produção, através da utilização adequada de recursos para cada finalidade específica. De acordo com o responsável pela criação, os aparelhos devem chegar ao mercado com preços acessíveis, que variam de R$ 10 a R$ 150.

Redação CicloVivo