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Sistema de baixo custo transforma impacto de carros e pedestres em energia limpa

Criado no México, sistema utiliza rampas e bombas de ar para processar o impacto gerado por veículos e pessoas.

O engenheiro mexicano Héctor Ricardo Hernández desenvolveu um mecanismo de baixo custo que utiliza a movimentação dos automóveis e pedestres para produzir energia limpa. Composto por rampas que recebem e armazenam o impacto causado no asfalto e nas calçadas, o sistema é capaz de abastecer a demanda de eletricidade de indústrias, empresas e residências, transformando em solução um dos principais problemas enfrentados nos centros urbanos.

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A ideia de aproveitar positivamente o impacto gerado pelos veículos no ambiente não é nova, entretanto, esta é uma das formas mais simples e baratas já encontradas para a produção de energia a partir do trânsito. Depois de ser captado pelas rampas, o impacto dos veículos no asfalto é processado pelo sistema, que bombeia a energia para ser incorporada pela rede elétrica. “É uma tecnologia que garante energia limpa e pode ser instalada a preços baixos, uma vez que o sistema atua como um complemento para uma infraestrutura que já existe: o asfalto de ruas avenidas”, declarou Hernández ao Phys.

O inovador projeto mexicano também propõe a instalação dos equipamentos nas calçadas, para que os pedestres sejam incluídos no programa de geração. Segundo explicou Hernández, as pessoas podem contribuir com impacto tanto nas rampas de leve inclinação, como nos degraus das escadas, que demandam maior esforço para serem percorridos, intensificando, então, a produção de energia.

Hernández patenteou a criação do sistema e conta com o apoio do Instituto Mexicano de Propriedade Industrial, que ainda estuda a viabilidade da implantação do projeto nas vias públicas. Ultimamente, diversos planos foram desenvolvidos para a transformação do impacto dos veículos e pedestres em energia limpa – como calçadas sensíveis às pisadas e sistemas de aproveitamento nos trilhos de trens – mas a criação mexicana atrai a comunidade científica por seus baixos custos de implantação.

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Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo