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Margens do Rio Pinheiros serão reflorestadas com 18 mil árvores nativas

O plantio ocupará 13,5 quilômetros da Marginal Pinheiros, em São Paulo, com espécies nativas e árvores frutíferas.

O Governo do Estado, a Prefeitura e a Vivo anunciaram na última quinta-feira (28) o plantio de 18 mil árvores na lateral da Marginal Pinheiros. A ação Marginal Verde, da Prefeitura, em conjunto com o projeto Pomar Urbano, do Governo do Estado, reflorestará 13,5 quilômetros da via com mudas nativas da Mata Atlântica. O plantio será totalmente custeado pela Vivo com um investimento total estimado em R$ 2,7 milhões, incluindo implantação e manutenção, com previsão de duração de quatro anos.

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Segundo o prefeito João Doria, a expectativa é que até o final do mês de março todo o projeto esteja concluído. “O período de execução desse projeto é de seis meses. Começa em outubro e vai até 30 de março de 2018″, disse.

Além das árvores de 120 espécies nativas regionais diferentes, serão plantados na Marginal Pinheiros 2 mil arbustos ornamentais e flores nativas de forração. Também está previsto o plantio de árvores frutíferas raras da Mata Atlântica como o Cambuci, eleita em 1950 símbolo da cidade, e que está quase em extinção na capital paulista.

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Fotomontagem do Projeto Marginal Verde | Divulgação

A vegetação escolhida para o projeto tem uma forte ligação com a história e cultura da cidade. O Pinheiros já foi chamado de rio Jurubatuba (“muitas palmeiras”, na língua indígena), por causa da antiga abundância de palmeiras em suas margens, que alimentavam pássaros, esquilos, tucanos de bico verde e papagaios. Por conta disso, o projeto prevê o plantio de 3 mil palmeiras já em porte acima de 2 metros de altura. O projeto formará um grande corredor verde que permitirá o trânsito da fauna nativa conectando áreas verdes da região como os parques Villa Lobos, Alfredo Volpi, Burle Marx, o Jóquei Clube e a Cidade Universitária.

O plantio das árvores também irá contribuir para a diminuição da temperatura da região por onde, diariamente, circulam cerca de 3 milhões de pessoas, aumentando a umidade do ar e reduzindo ruídos, além de funcionar como um filtro para a poeira e gases tóxicos dos carros. Já a fauna nativa contribuirá para o combate a pragas urbanas como baratas, cupins, mosquitos e pernilongos, além de ser naturalmente responsável por espalhar mais sementes nativas por este corredor.

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“É uma grande satisfação para o Grupo Telefônica participar desta parceria. Uma grande empresa, além dos compromissos com os clientes e fornecedores, deve ter um compromisso com a sociedade”, afirma o presidente executivo da Telefônica Brasil, Eduardo Navarro.

O projeto apresentará baixo custo de manutenção e rápido crescimento pelo uso da técnica “Floresta de Bolso”, que reúne centenas de voluntários para plantar trechos de Mata Atlântica nas áreas públicas da cidade. Em seis meses, a Marginal Pinheiros já apresentará trechos florestados visíveis. O escritório de paisagismo responsável pelo projeto, contratado pela Vivo, é do renomado botânico Ricardo Cardim, que conta com um amplo portfólio de projetos de paisagismo em empreendimentos comerciais e residenciais.

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Fotomontagem do Projeto Marginal Verde | Divulgação

Projeto Pomar Urbano

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O projeto de recuperação ambiental e paisagística do rio Pinheiros, denominado Pomar Urbano, foi lançado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente em 1999 visando recuperar a vegetação e devolver a vida às margens do rio.

Desde o início do projeto, a parceria com a iniciativa privada foi central para a recuperação das margens do rio Pinheiros. As margens direita (leste) e esquerda (oeste) foram subdivididas em trechos, cedidos às empresas parceiras para implantação ou manutenção de projeto paisagístico.

Tudo em sinergia com o poder público, que por sua vez condensa os conhecimentos adquiridos nos projetos implantados na área, estabelecendo e atualizando parâmetros de implantação dos projetos paisagísticos, em um processo contínuo de aprendizado.

Da Prefeitura de São Paulo