Japoneses querem construir parque solar na Lua
Satélite poderá receber uma usina extraterrestre com 13 mil terawatts de capacidade de geração de energia limpa.
Satélite poderá receber uma usina extraterrestre com 13 mil terawatts de capacidade de geração de energia limpa.
Com o objetivo de aumentar a oferta de energia limpa na Terra, uma equipe de engenheiros japoneses criou o ambicioso projeto de construir na Lua um parque fotovoltaico de alto desempenho. Planejando uma capacidade de geração contínua na casa dos 13 mil terawatts, a usina solar poderá ser construída por robôs e administrada por humanos, diretamente da Terra.
Os responsáveis pelo enorme projeto sustentável são os engenheiros da Shimizu Corporation – eles afirmam que o parque solar pode ser considerado um sonho para toda a humanidade. “Seria a mudança do uso econômico de recursos limitados para o uso ilimitado de energia limpa. Praticamente inesgotável e não poluente, a energia solar é a melhor fonte sustentável do mundo, que traz prosperidade para a natureza, bem como para nossas vidas”, dizem os engenheiros.
A grandiosidade do projeto é proporcional à complexidade de sua execução. Assim, para tirar a unidade extraterrestre do papel, seria necessário instalar um anel lunar, batizado de “Luna Ring” – uma estrutura com cerca de 19.300 km de largura por 10.943 km de comprimento, repleta de painéis solares por toda sua extensão, a serem construídos na própria superfície do satélite. De acordo com o site InHabitat, o sistema foi planejado para armazenar os raios do sol e irradiar a energia para a Terra, por meio de microondas e raios laser, que não causariam prejuízos à vida no planeta.
Depois de ser processada pelos painéis na Lua e enviada à Terra, a energia solar seria distribuída por estações de recepção, em várias partes do mundo, garantindo o acesso da população à energia limpa. O projeto foi publicado em 2011 e conta com um explicativo no site da empresa – entretanto, não há uma data para que seja iniciada a construção do parque solar extraterrestre.
Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo