Imprensa norte-americana volta a criticar poluição na Baía de Guanabara

Novamente o Brasil ocupa negativamente as manchetes internacionais. Desta vez a notícia foi publicada na Bloomberg e repercute a declaração do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, de que a Baía de Guanabara não estará limpa até os jogos olímpicos de 2016.

A despoluição da Guanabara foi uma das promessas feitas quando a cidade fluminense se candidatou a hospedar o evento esportivo. Diversos esportes aquáticos seriam realizados no local, conforme planejamento anunciado em 2009. A dois anos dos jogos, o prefeito informa que as competições serão realizadas em outro local.

“Desculpe por não usarmos os jogos para limpar totalmente a Baía de Guanabara. Isso não era para a olimpíada, isso era por nós”, declarou Paes, no último sábado (7). Mesmo assim, o prefeito garantiu que a segurança dos atletas que virão até a cidade estará garantida.

A Bloomberg ainda destacou os atrasos nas obras da copa: “O Brasil enfrenta uma crescente crise antes da estreia da Copa, que ocorrerá em 12 de junho, após a entrega de quase todos os 12 estádios novos ou reformados com obras atrasadas e acima do orçamento. Os comentários de Paes foram feitos cinco semanas após Jonh Coates, vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional, dizer que os preparativos para a Olimpíada do Rio são os piores já realizados.

Eduardo Paes garantiu que a cidade está se preparando para o evento tendo como prioridade o legado que será deixado para a população. Os exemplos citados por ele incluem: uma nova linha de metrô, construção do BRT, em mais linhas do que fora prometido no projeto, e a construção de um ginásio de handebol que deve ser transformado em uma escola pública após os jogos.

O texto é finalizado com uma promessa de sucesso, por parte do prefeito carioca: “Nós realmente acreditamos que estamos em tempo e que vamos realizar grandes jogos. Nós não vamos deixar qualquer elefante branco”, garantiu.

Redação CicloVivo