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Empresa cria diamantes sintéticos sustentáveis exatamente iguais aos tradicionais

Diamantes são raros, caros e estão muitas vezes associados a impactos ambientais e sociais enormes.

Diamantes são raros, caros e estão muitas vezes associados a impactos ambientais e sociais enormes. Mas, uma inovação tecnológica pode mudar isso, criando essas pedras preciosas de forma sintética, dentro de um processo industrial controlado, totalmente independente da mineração tradicional.

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Um dos nomes por trás deste projeto é o ator norte-americano Leonardo DiCarpio, que estrelou “Diamantes de Sangue”, um dos filmes que melhor retratam os problemas gerados por uma verdadeira máfia dos minérios no continente africano.

Junto a ex-empresários do ramo de energia solar, o ator investiu mais de US$ US$ 100 milhões na Diamond Foundry, lançada em 2015. A start up conta com reatores de plasma que aquecem a mais de quatro mil graus celsius e uma tecnologia capaz de produzir diamantes sintéticos tão puros quanto as pedras verdadeiras.

Este tipo de processo não é exatamente novo. Segundo o site Fast Co. Exist, a fabricação de diamantes em laboratório começou na década de 50. Mas, os resultados nunca foram bons o suficiente para substituir adequadamente os diamantes tradicionais. Então, o material não era usado para a fabricação de joias. A situação começou a mudar há cinco anos, com empresas alcançando resultados mais valorizados.

Em entrevista ao site norte-americano, o co-fundador da Diamond Foundry, Martin Roscheisen, explicou que no início, eles não tinham certeza se conseguiriam dominar a tecnologia e se o mercado aceitaria o resultado final. O que aconteceu foi um resultado diferente do esperado. “A tecnologia acabou por ser mais difícil do que esperávamos e a reação do mercado foi mais fácil”, comentou o empresário.

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Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O processo de fabricação sintética começa com uma lasca de diamante tradicional. A partir daí começa o trabalho científico, com um crescimento feito átomo a átomo, em um reator extremamente quente. Para conseguir deixar o produto competitivo, a start up melhorou a eficiência deste processo, deixando-o mais rápido, sem prejudicar os resultados.

Ao final, o que se vê é um diamante exatamente igual ao que tradicional. Por enquanto, a fábrica consegue produzir diamantes ásperos de até dez quilates e diamantes polidos de ate 2,7 quilates.

Além de ter impactos ambientais muito menores, o processo industrial, realizado atualmente na Califórnia, garante a criação de empregos diretos e indiretos, dentro das condições ideais de trabalho, o que não acontece na maioria dos garimpos.

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Redação CicloVivo