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Duplicar energias renováveis pode economizar US$ 4,2 trilhões ao ano

Este não é só o caminho mais econômico, mas também o mais social e ambientalmente consciente.

Economizar impressionantes US$ 4,2 trilhões por ano até 2030: este seria o resultado da duplicação da quota de energias renováveis na matriz energética global segundo novo estudo da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA).

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O relatório “REmap: Roteiro para a Energia do Futuro Renovável”, divulgado na última quinta-feira (17) durante o Diálogo Berlinense de Transição Energética, inclui recomendações para aumentar a atual participação de 18% das energias renováveis no mix energético global para até 36% em 2030.  Segundo o documento, os gastos evitados são até 15 vezes superior aos custos.

“O que o estudo REmap mostra é que este não é só o caminho mais econômico, mas também o mais social e ambientalmente consciente. Ele cria mais empregos e salva milhões de vidas ao reduzir os efeitos da poluição do ar sobre a saúde humana, além de nos colocar no caminho para limitar o aumento da temperatura global a dois graus, tal como acordado em Paris”, explica Adnan Z. Amin, diretor geral da IRENA.

Principais benefícios da duplicação energias renováveis:

  1. Limitar o aumento da temperatura média global a 2° C acima dos níveis pré-industriais (quando combinada com a eficiência energética);
  2. Evitar até 12 gigatoneladas de emissões de CO2 relacionadas à energia em 2030 – cinco vezes mais do que o que os países se comprometeram a reduzir através de energias renováveis nas suas contribuições nacionalmente determinadas (NDC);
  3. Criar 24,4 milhões de postos de trabalho no setor das energias renováveis até 2030, em comparação com 9,2 milhões em 2014;
  4. Reduzir a poluição do ar o suficiente para salvar até 4 milhões de vidas por ano em 2030;
  5. Aumentar o PIB global em até US$ 1,3 trilhão.

“A era da energia renovável está aqui, mas sem esforços coordenados, seu potencial não será alcançado com a rapidez necessária para cumprir as metas climáticas e de desenvolvimento internacionais”, alertou Amin. “Para os decisores dos setores público e privado, o presente estudo é um alerta – tanto sobre as oportunidades à mão como sobre os custos de não aproveitá-las.”

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