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De acordo com a Nasa, os meses de agosto e setembro deste ano já foram os mais quentes desde que os registros meteorológicos começaram a ser feitos. A expectativa dos cientistas é de que a situação continue assim, e, se as previsões se confirmarem, 2014 pode ter o recorde das altas temperaturas.

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A notícia soa estranha para quem mora em algumas partes do hemisfério norte, principalmente nos EUA, já que o país enfrentou um dos invernos mais rigorosos dos últimos tempos. No entanto, o hemisfério sul enfrentou ondas de calor durante a maior parte do ano.

Conforme noticiado pelo Climate Central, até o momento, o acúmulo das temperaturas está 0,7ºC superior à média do século 20. Esses registros já dão a 2014 o posto de terceiro ano mais quente desde 1880, quando os dados se tornaram oficiais. Setembro foi o 354º mês consecutivo acima da média global do século passado.

Historicamente este aquecimento está intimamente relacionado ao fenômeno climático conhecido como El Niño, que deixa as águas do Pacífico mais quentes. Normalmente, os recordes de temperatura ocorrem quando o fenômeno acontece. Foi assim nos últimos recordes, em 2010, 2005, 1998, 2013 e 2003.

Porém, o fenômeno ainda não mostrou a sua força em 2014, caracterizando o aquecimento como consequência do aumento na quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera. Mesmo assim, as chances de ocorrência do El Niño, de acordo com os cientistas, são de 65% até o final do ano. Se isso acontecer, os termômetros permanecerão altos e a média anual pode entrar para o livro dos recordes.

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Redação CicloVivo