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Árvores contribuem para infância feliz em meio a brincadeiras e descobertas

Apesar de fazer parte de uma geração vidrada em tecnologia, Ana Luíza prefere mesmo é brincar ao ar livre.

Published 21/12/2017

A sabedoria popular defende que para que o ser humano tenha uma vida completa é preciso que “plante uma árvore, escreva um livro e tenha um filho”. Se levado em consideração o sentido literal, das três missões, sem dúvida a mais fácil é plantar uma árvore, já que até mesmo os pássaros a fazem com muita sabedoria e maestria, ao distribuir sementes que, quando germinadas, se tornam frondosas espécies de árvores.

Nossa relação com elas, as árvores, pode ser considerada íntima, já que algumas infâncias já foram profundamente marcadas pelas brincadeiras, as aventuras de escalada, balanço, esconde-esconde, à sombra ou em torno das árvores frutíferas, como mangueiras, cajueiros, jamelão, seriguela e tantas outras.

Como parte das ações em busca por uma cidade mais sustentável, a Prefeitura de Palmas lançou em setembro deste ano o projeto Pé de Sombra para plantar 36 mil mudas de árvores nativas e frutíferas no período chuvoso, de novembro de 2017 a maio de 2018.

Com essa ação, em breve, o costume de ter crianças e até famílias reunidas sob uma bela árvore, brincando e se movimentado poderá ser resgatado. E histórias como a da aposentada Cunegundes Coelho de Arruda, 77 anos, se repetirem. A idosa se orgulha de saborear direto do pé frutos fresquinhos de espécies plantadas por ela, sendo manga, acerola, ata (pinha), maracujá, araçá, coco, limão, lima, mexerica, cacau e algumas espécies ornamentais.

Mesmo morando na cidade de Fortaleza do Tabocão, cerca de 170 km de distância de Palmas, a orgulhosa avó, aguarda com muita expectativa a visita da netinha Ana Luíza Campelo Benevides, de 7 anos, que mora em Palmas com os pais, para repassar suas experiências com as espécies e incentivar a paixão na sua jovem descendente.

Foto: Regiane Rocha 

E o propósito tem surtido efeito. Apesar de fazer parte de uma geração vidrada em tecnologia, Ana Luíza prefere mesmo é brincar ao ar livre, sempre que tem a chance. A ida à casa da avó é sempre muito aguardada. “Lá tem muito espaço e posso brincar bastante nas árvores, mesmo minha avó ficando de olho para eu não me machucar”, explica a garota.

Ela garante que não gosta quando as pessoas cortam as árvores, porque acaba com a sombra e ainda tira o lar dos animais. “Muito ruim quando destroem a natureza. Não gosto quando matam as árvores, pois elas são nossas amigas e só fazem bem”, defende a pequena que acrescenta: “Aqui em Palmas eu sempre passeio com minha mãe em lugares que posso aproveitar e brincar nas árvores, adoro o Parque Cesamar, que tem muitas árvores, e até na Praia da Graciosa e do Caju. Lá na Praça do Bosque eu também me divirto bastante”, conta.

Quem também é consciente de seu papel no mundo e defende as árvores com unhas e dentes é o pequeno Pedro Miguel Dias de Brito Xerente, de 6 anos, filho da agrônoma Thalyta de Sousa Dias, 33 anos. “Minha preocupação é de educar meu filho para que ele tenha empatia e saiba cuidar da natureza. Nisso uma grande experiência que está em curso e que tenho certeza que ele lembrará na vida adulta, foi de uma muda que ele ganhou da minha mãe e que fez questão de plantar e acompanhar o crescimento da árvore, plantada no ano passado, no tempo com cerca de 80 centímetros e que hoje já passa de um metro e meio”, explicou a mãe orgulhosa da disposição de Pedro.

“É muito bonito ver esse sentimento que ele tem com a árvore. A cada dois meses vamos ao local para fazer a manutenção, nisso ele rega e verifica o andamento do crescimento a partir da orientação dada por mim”, conta Thalyta.

Por Prefeitura de Palmas.

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