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Correr ajuda a combater a tristeza e a depressão, diz estudo

Após a atividade física moderada as pessoas estão mais fortes para controlar suas emoções.

Published 07/06/2016

istock.com

As atividades físicas fazem bem à saúde em diversos aspectos, isso é inegável. Mas, pesquisadores em todo o mundo têm se dedicado a entender melhor como os exercícios podem também influenciar o cérebro e o humor, principalmente no combate à depressão. Um estudo da Universidade de Harvard, EUA, testou os efeitos diretos e instantâneos da corrida no humor das pessoas, o resultado foi muito positivo.

Liderada por Emily Bernstein e Richard McNally a experiência se baseou em atividades práticas, que incluem induções de mudança no humor, para que os participantes pudessem avaliar em tempo real qual tipo de influência o exercício moderado pode ter.

O estudo contou com a colaboração de 80 voluntários, parte deles paritipou de sessões com corridas e outra parte fez apenas alongamentos. A principal avaliação aconteceu da seguinte forma: antes de correrem durante 30 minutos, os indivíduos foram apresentados a um questionário avaliativo sobre o nível de cada tipo de emoção. Itens como raiva, ansiedade, tristeza, medo, contentamento, empolgação e felicidade estavam no relatório.

Após a corrida, os participantes repetiram as perguntas e foram expostos também a um trecho do filme “The Champ”, que incentiva uma emoção ruim, principalmente, a tristeza. O que se identificou é que, após a atividade física moderada as pessoas estão mais fortes para controlar suas emoções.

“Este quadro implica que o exercício antes de uma experiência negativa deve mitigar respostas emocionais consequentes”, diz o estudo. Os pesquisadores deixam claro que esses resultados positivos foram mais incisivos em pessoas que tinham vontade de combater o sentimento ruim. No entanto, mesmo em pessoas com dificuldades para controlar suas emoções, a atividade física ajuda a promover uma melhor recuperação mental.

“Esta experiência sugere que os participantes que se exercitaram eram mais capazes de superar ou compensar as dificuldades iniciais do que os colegas que faziam apenas o alongamento”, finaliza o estudo.

Clique aqui para acessar o estudo completo.

Redação CicloVivo

 

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