Um litro de óleo despejado na pia pode poluir até um milhão de litros de água limpa, além de danificar a instalação hidráulica da residência. Por isso, é preciso descartá-lo corretamente. Entre 2008 e 2009 um programa de conscientização foi iniciado no bairro de Cerqueira César, no centro de São Paulo. Durante esse período, a quantidade de entupimentos na região diminuiu em 26%. O projeto foi promovido pela Associação Brasileira para Sensibilização, Coleta e Reciclagem de Resíduos de Óleo Comestível, a Ecóleo.
A adesão da população paulista quanto ao descarte adequado do óleo foi bastante expressiva, por isso a Ecóleo, em parceria com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico de São Paulo), realizou na última semana, o 1° Seminário sobre Coleta e Reciclagem do Óleo Vegetal Usado.
O evento mostrou um mapeamento dos pontos de coleta de óleo existentes na capital e quais ONGs participam do trabalho de conscientização. Hoje, somente a Ecóleo recolhe 1,7 milhão de litros de óleo de cozinha, isso representa apenas 5% do volumo da região da Grande São Paulo. Porém, é um começo significativo.
O óleo usado tem bastante utilidade, servindo com matéria-prima para a produção de biodiesel, sabão e detergente. Cada litro do óleo vegetal chega a ser comercializado a R$ 0,90 e a coleta e venda desse material sustenta mais de 1.200 famílias que trabalham em cooperativas.
“Programas como esse deveriam ter adesão mundial, mas por enquanto, estamos satisfeitos em saber que este projeto é um dos que tem maior adesão da população dentro da nossa empresa”, disse o presidente da Sabesp, em declaração ao Instituo Akatu.
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Informações: Instituo Akatu