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Plantação de gramíneas para produção de etanol pode causar escassez de água

Um estudo publicado na revista científica “Proceedings of the National Academy” apontou os riscos que a produção de gramíneas para a produção de etanol pode gerar em relação à obtenção de água.

Published 31/08/2011

Um estudo publicado na revista científica “Proceedings of the National Academy” apontou os riscos que a produção de gramíneas para a produção de etanol pode gerar em relação à obtenção de água.

A pesquisa mostra que a alternativa seguida por muitos países, como os Estados Unidos, que apostaram no biocombustível de gramíneas, pode causar escassez de água. O risco é ainda maior nos locais onde ocorreu a substituição pelas espécies miscanthus e switchgrass, que precisam de menos espaço de terra, mas em contrapartida utilizam mais água.

Segundo Praveen Kumar, engenheiro ambiental e cientista atmosférico da Universidade de Illinois, durante muito tempo as atenções foram voltadas para ter uma produção mais eficiente, que necessitasse de áreas menores nas plantações, mas a água sempre esteve fora da lista de preocupações.

Apesar de ter sido realizada em solo norte-americano, a pesquisa é aplicável a todos os países que usam as gramíneas para fazer os combustíveis mais limpos. Os riscos são aumentados nas regiões que já sofrem com a escassez de recursos hídricos, já que essas plantações necessitam de uma quantidade muito grande de água para serem produtivas.

Mesmo diante desse cenário, os especialistas acrescentam que o cultivo pode continuar sendo feito sem riscos em áreas que recebem altos níveis de chuva. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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