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Mudanças climáticas afetam saúde mental, afirma estudo

Uma pesquisa do Instituto do Clima da Austrália afirma que as mudanças climáticas podem afetar a saúde mental das pessoas. O estudo observou os fenômenos climáticos do país nos últimos anos. As crianças estão entre os mais vulneráveis.

Published 30/08/2011

Uma pesquisa do Instituto do Clima da Austrália afirma que as mudanças climáticas podem afetar a saúde mental das pessoas. O estudo observou os fenômenos climáticos do país nos últimos anos. As crianças estão entre os mais vulneráveis.

De acordo com a entidade australiana, além dos danos físicos há sérios riscos dos eventos climáticos prejudicarem a saúde mental e o bem-estar das comunidades. A conclusão partiu da observação e pesquisa de diversos eventos climáticos como secas, inundações no leste do país, o ciclone Yasi (que ocorreu no início do ano). Fazendo comparações, eles verificaram que “a comoção e o sofrimento provocados por um evento extremo podem persistir durante anos”.

O Instituto do Clima estima que em uma região castigada por um forte descontrole climático, uma pessoa a cada cinco sofre inicialmente os efeitos do estresse seguido de danos emocionais e desespero. Há inclusive pesquisas que relacionam ondas de calor e secas a taxas elevadas de suicídio.

A pesquisa também acredita que as crianças são mais vulneráveis à ansiedade e à insegurança que na verdade são provocadas pela incapacidade dos adultos de lutar contra o desequilíbrio climático.

O Instituto esclarece que o objetivo do trabalho é aumentar a consciência em relação às possíveis consequências e chamar a atenção do governo, empresas e comunidades para que se posicionem sobre o assunto, para que haja mais investimento em prevenção.

Para o professor de saúde pública da Universidade Nacional Australiana, Tony McMichael, apesar de existir várias pesquisas sobre mudanças climáticas, poucas detalham as eventuais consequências para o bem-estar e saúde humana. De acordo com ele, este estudo é mais eficaz no sentido de mostrar “a face humana” das mudanças climáticas. Com informações do G1 e do Australian Climate Institute.

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