As mudanças climáticas contribuíram para um aumento de cinco vezes nos desastres naturais identificados na América do Norte, durante os últimos trinta anos. A informação é da maior seguradora do mundo, Munich Re, que também avaliou os eventos climáticos ocorridos na Ásia e Europa.
De acordo com o porta-voz da empresa, Peter Hoeppe, “em nenhum lugar do mundo o aumento no número de catástrofes naturais é mais evidente que na América do Norte”. Os prejuízos financeiros também são enormes. O furacão Katrina, por exemplo, que atingiu Nova Orleans em 2005, culminou em uma perda de US$ 62,2 bilhões.
Hoeppe explica que a mudança climática altera o calor, as secas, as chuvas e também é bem provável que afete a intensidade dos ciclones tropicais. “A visão de que os extremos climáticos estão se tornando mais frequentes e intensos em várias regiões, devido ao aquecimento global, está em consonância com as atuais descobertas científicas”, explicou.
No primeiro semestre deste ano, a seguradora registrou que 85% dos pedidos foram originados nos Estados Unidos, o prejuízo somado neste período foi de US$ 10 bilhões. A somatória global não foi muito superior, registrando US$ 12 bilhões.
Esta base de dados serviu para que a empresa concluísse que os acidentes frutos de eventos climáticos extremos têm acontecido com maior frequência na América do Norte, já que os gastos com a reconstrução pós-desastres se concentram mais nessa região. Com informações da Bloomberg.
Redação CicloVivo