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Cidades brasileiras registram dezenas de mortes criminosas de macacos

Além de serem as primeiras vítimas da febre amarela, eles tem sido atacados pelos seres humanos.

Published 24/01/2018

Do sul ao norte do país só se fala em febre amarela. O surto que chegou à área urbana e culminou na morte de 53 pessoas (número confirmado pelo Ministério da Saúde) entre julho de 2017 a 23 de janeiro de 2018. Mas as primeiras vítimas da doença são os macacos, que não só são vítimas dos mosquitos transmissores, como também tem sido atacados pelos seres humanos.

Não é de hoje que o desconhecimento em torno do vírus da febre amarela ocasiona no ataque aos macacos. Mas, infelizmente, o número de casos de animais mortos vítimas de pedradas, pauladas e envenenamentos tem aumentado -, ao passo que novas áreas urbanas registram casos da doença.

O fato é em primeiro lugar uma contradição, afinal os macacos são os primeiros a serem atacados pelos vetores. Além disso, quando há mortes de tais animais em determinada região, ajudam a identificar o local onde há incidência do vírus. Em segundo lugar e mais importante: eles não transmitem a doença para os seres humanos. Nesta matéria falamos de alguns mitos e verdades sobre a febre amarela e macacos.

Repercussão

Ontem à noite (23/01), o jornalista André Trigueiro divulgou algumas imagens de macacos mortos e um texto de alerta sobre o caso, inclusive cobrando autoridades governamentais. Em uma das fotos, é possível ver inclusive um mico-leão-dourado, espécie ameaçada de extinção, com lesão característica de agressão, sendo que até agora não foi confirmado nenhum caso de infecção e morte desta espécie (e ainda que houvesse, não justificaria tamanha crueldade), confira abaixo:

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