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Holanda terá fazenda solar flutuante em alto-mar

Seis empresas e institutos de pesquisa se uniram para lançar o projeto solar.

Published 16/02/2018

Seis empresas e institutos de pesquisa iniciaram o projeto, construção e operação da primeira fazenda solar flutuante offshore do mundo na Holanda. Com o apoio financeiro da Dutch Enterprise Agency (RVO), que incentiva empreendedores, será construída uma usina de energia solar flutuante que pode fornecer energia limpa para as regiões mais longínquas.

As empresas que integram o consórcio vão trabalhar em conjunto por três anos. Dentre elas, a Oceans of Energy, em paralelo, vai conduzir pesquisas científicas com a Universidade de Utrecht (instituição dos Países Baixos). A ideia é comparar a produção de eletricidade solar fluvial no mar em comparação com a terra. Pesquisadores têm a expectativa de comprovar que a nova opção seja 15% mais eficiente.

“O que faremos neste projeto não foi feito antes e é excepcional. As fazendas solares já estão sendo implantadas em corpos d’água costeiros, como lagos, mas um projeto no mar nunca foi feito antes, pois isso é muito mais desafiador”, afirma Allard van Hoeken, fundador e CEO da Oceans of Energy.

Explorações solares flutuantes para regiões insulares e remotas

Sistemas de energia solar flutuantes offshore de grande escala estão começando a surgir, veja aqui. Idealmente elas são podem ser instaladas em ilhas e outras regiões remotas.  Segundo a Reuters, os painéis serão ancorados entre turbinas eólicas já existentes e conectados aos mesmos cabos. A longo prazo, ao usar esse espaço disponível, a produção de energia offshore pode ser multiplicada.

Apoio financeiro

O grupo está recebendo apoio financeiro do Ministério da Economia e do Clima para a realização do projeto. “Este é um importante projeto de inovação, pois possui um alto potencial de replicabilidade. O RVO está ansioso para os resultados, incluindo os rendimentos de energia e a vida útil do sistema, nestas condições desafiantes do mar”, afirmou Frank Witte, gerente de Energia e Inovação da RVO, agência que está ajudando a financiar o projeto.

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