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São Paulo inaugura mais um parklet e incentiva apropriação do espaço urbano

Os parklets fazem parte do Plano Diretor da capital, que pretende transformar espaços públicos em áreas de lazer.

Published 14/08/2014

A cidade de São Paulo ganhou, na última quarta-feira (13), seu segundo parklet. A estrutura foi instalada no bairro da Vila Mariana, zona sul da cidade, e conta com o apoio e patrocínio da construtora Cyrela. O espaço comum permanecerá no local pelos próximos dois anos.

Os parklets fazem parte do Plano Diretor da capital, que pretende transformar espaços públicos em áreas de lazer. As plataformas são instaladas em locais antes ocupados por vagas de carros e que disponibilizam bancos, mesas, cadeiras e outras mobílias sempre destinadas a pessoas.

“Nós estamos caminhando para São Paulo ser uma cidade sustentável, sob vários aspectos. A cidade que se desenha a partia da aprovação do Plano Diretor tem muito pouco a ver com a São Paulo dos anos 30 pra cá. É uma mudança de entendimento do que é uma cidade”, declarou Haddad durante a inauguração.


Foto: Divulgação/Secom

A expectativa, de acordo com Lincoln Paiva, presidente do Instituto Mobilidade Verde, é de cem novos parklets sejam inaugurados na cidade no próximo ano. “São empresas de todos os tipos interessadas, desde grandes a pequenos comércios”, informou. A instalação da Vila Mariana, por exemplo, custou R$ 40 mil, mas é possível baratear esses valores com o aumento da produção.

O reflexo disso é sentido na qualidade de vida da população. Em entrevista ao portal da Prefeitura de São Paulo, a professora Maria Augusta Lara Meneghel, aprovou a estrutura. “Temos agora um ambiente de integração. Acho que iniciativas como essa são importantes para que as pessoas comecem a usar o bairro de outra forma”, comemorou a moradora do bairro.


Foto: Divulgação/Secom

É justamente essa a intenção do governo, mudar a forma como as pessoas interagem com a cidade. “O paulistano vai ser mais urbano. A gente aprendeu a viver enclausurado e nós temos que cultivar a urbanidade, que significa justamente se apropriar do espaço público com o uso de transporte público, transporte individual não motorizado e mais praças com conectividade”, concluiu Haddad.

Redação CicloVivo

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