Em um cenário impactado pelo COVID 19, no qual dois terços dos consumidores brasileiros, de acordo com pesquisa da McKinsey, consideram mais importante do que antes limitar os impactos nas mudanças climáticas, a Vivo anuncia que passou a compensar 100% das emissões diretas de CO2.
Com a medida, a Vivo também se antecipa à meta global do grupo Telefónica de ser carbono neutro até 2030. “A descarbonização é um passo importante, que reflete nossa preocupação em minimizar o impacto da nossa operação no meio ambiente e contribuir com o esforço internacional de combate ao aquecimento global”, revela o VP de Relações Institucionais e Sustentabilidade da Vivo, Renato Gasparetto.
Energia renovável
De acordo com o Relatório de Sustentabilidade 2019 da empresa, parte desta conquista se deve à utilização de energia totalmente renovável, que viabilizou redução de 50% das emissões da Vivo em 2019, e também da neutralização das emissões dos 5,6 mil veículos da sua frota.
Para compensar o restante das emissões diretas inerentes à sua operação, a Vivo passou a adquirir créditos de carbono, convertidos em projetos de proteção socioambiental.
Compensação de emissões
A aquisição de créditos de carbono é utilizada pela empresa para compensar as emissões diretas que não podem ser evitadas e acontece por meio de dois projetos.
Um deles é o primeiro é o REDD+ Jari, que promove o manejo sustentável de recursos florestais em comunidades agroextrativistas em mais de 900 mil hectares nos estados do Pará e Amapá. Ao promover o bem-estar e a capacitação das comunidades, elas tornam-se mantenedoras da floresta amazônica e evitam as emissões provenientes do desmatamento.
Outro projeto é o que contribui para a geração de energia eólica – VTRM Renewable Energy – contribuindo para uma matriz energética brasileira mais limpa.
Redução de emissões e eficiência no consumo
Desde 2018, a empresa passou a converter 100% do seu consumo de energia para fontes renováveis, seja por meio da compra de certificados de garantia de origem, de energia incentivada do mercado livre ou da geração distribuída, a partir de pequenas centrais hidrelétricas, em Minas Gerais.
A empresa também busca maior eficiência no consumo de energia que impactam diretamente em sua pegada de carbono. Entre as medidas estão a modernização, automação e otimização de equipamentos, além dos desligues que eliminam duplicidades de rede.
Outra iniciativa é a adaptação do sistema de climatização das centrais telefônicas para a captação do ar, com maior aproveitamento da temperatura externa. Esse conjunto de ações gerou uma economia de cerca de 7% em 2019.
A partir de 2019, os mais de 5 mil veículos da frota da operadora passaram a ser carbono neutro, por meio da compra de créditos para compensação das emissões.
A empresa também implantou um sistema de agendamento para a utilização de carros compartilhados por diferentes áreas da empresa, diminuindo o total de veículos em circulação e adotou seus primeiros carros elétricos – bicicletas elétricas estão sendo testadas para atendimentos específicos a clientes.