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Cientistas norte-americanos aumentam potência de placa solar usando espinafre

Pesquisadores da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, encontraram uma maneira de aumentar a eficiência da energia solar. Utilizando a proteína da fotossíntese do espinafre, eles tornaram a célula solar 2,5 vezes mais potente.

Published 05/09/2012

Pesquisadores da Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos, encontraram uma maneira de aumentar a eficiência da energia solar. Utilizando a proteína da fotossíntese do espinafre, eles tornaram a célula solar 2,5 vezes mais potente.

A técnica foi detalhada em um estudo publicado no periódico científico "Advanced Materials", na última terça-feira (4). O professor de química David Cliffel, um dos responsáveis pelo projeto, explica que foi realizado um experimento combinando espinafre e silício. O vegetal possui uma proteína que permite transformar luz em energia, enquanto o silício é um material usado em placas solares.

O resultado é que com essa combinação houve uma produção de corrente elétrica duas vezes e meia maior do que outras células solares e também a uma voltagem maior.  "A combinação produziu corrente elétrica quase mil vezes maior do que se usássemos a proteína com outros tipos de metal", afirmou o professor Cliffel, em entrevista ao site da Universidade Vanderbilt.

Os pesquisadores estudam agora construir uma placa solar totalmente funcional com os mesmos componentes. De acordo com o projeto, o painel terá 60 centímetros e produzirá energia suficiente para acender pequenos aparatos elétricos, como lâmpadas.

Segundo a Universidade Vanderbilt, a tecnologia dos cientistas norte-americanos já foi premiada duas vezes, uma pela Agência de Proteção Ambiental dos EUA e outra por uma feira nacional de design sustentável.

A pesquisa deixa claro que a ideia de utilizar proteínas da fotossíntese para produzir energia elétrica não é nova. Há pelo menos 40 anos a tecnologia foi descoberta, porém vêm se aperfeiçoando ao longo do tempo. Já foi criado na universidade um protótipo da placa solar. Com informações do G1.

Redação CicloVivo

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