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Greenpeace ataca Lego em protesto contra Shell

Após fechar um contrato publicitário com a petrolífera, Lego passa a ser alvo de protestos da organização ambiental.

Published 11/07/2014

O Greenpeace lançou um estudo acusando a Lego de priorizar suas vendas em detrimento da proteção do meio ambiente. A denúncia é seguida de uma campanha global e diversos protestos pelo mundo.

A Lego fechou um contrato publicitário com a petrolífera Shell. Para a organização ambiental, isso coloca a empresa como apoiadora da exploração de petróleo no Ártico. “O objetivo da campanha é pressionar a Lego para que ela literalmente desmonte sua parceria com a gigante Shell”, afirmou o Greenpeace, em nota.

De acordo com o Greenpeace, desde 2012, 16 milhões de produtos da Lego foram produzidos com a logomarca da Shell e distribuídos em mais de 26 países. Além disso, em comunicado, a petrolífera teria divulgado que seu contrato de US$ 116 milhões de dólares com a Lego resultou em um aumento de 7,5% nas vendas da empresa.

“A Shell está usando a marca da Lego, que é conhecida e respeitada em todo o mundo, para limpar sua imagem e divergir a atenção das operações no Ártico. Mas ainda pior é ela marcar os brinquedos das crianças para criar uma identidade positiva com futuros consumidores”, defende Ian Duff, coordenador da campanha do Ártico.

Assista ao vídeo da campanha:

Protestos no Brasil e no mundo

Os protestos tiveram início no Reino Unido, onde pequenos cidadãos de plástico da Legolândia se levantaram contra a parceria Lego-Shell. As ações se estenderam para outras partes do mundo. Veja as imagens abaixo.

Já no Brasil, as iniciativas se concentram no Masp (Museu de Arte de São Paulo). Em uma das ações, um grupo de ativistas colocou "soldados de lego" com um caminhão-tanque da Shell em frente ao museu paulista, enquanto um grupo marchava na Avenida Paulista.

Mais protestos estão programados para as Legolândias do mundo inteiro. 

Redação CicloVivo

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