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MAPA traz narrativa de transformação social para o século XXI

Publicação e minidocumentário trazem diálogos entre 37 lideranças sobre construção de futuro com valores femininos e masculinos

Published 30/09/2020
Projeto MAPA

Foto: Instagram | Projeto MAPA

Durante 5 dias, 37 lideranças de diferentes idades, gêneros, classes sociais, raças e áreas de atuação, que durante cinco dias se reuniram para discutir valores femininos e masculinos para o século XXI e a perspectiva de transformação social para o mundo, a partir dessas experiências.

O resultado deste diálogo plural é a publicação “MAPA – uma Narrativa para o século XXI” que será lançada neste dia 30 de setembro de 2020, juntamente com um minidocumentário às 19h, no YouTube.

Futuro provável ou desejável?

A publicação traz a narrativa com uma linguagem acessível e se inicia com a pergunta “Existe um futuro provável e um futuro desejável. Em qual você quer viver?”.

A resposta é dada em dez capítulos, com mensagens que foram objeto de co-construção ao longo das conversas e das experiências vividas pelo grupo. Neles, é possível encontrar dicas de ações e iniciativas sobre o que podemos começar a fazer hoje a fim de buscar o futuro desejável.

1. O mundo não vai mudar, ele já mudou
2. O feminino e o masculino, nosso ponto de partida
3. Racismo e Branquitude, uma questão de privilégio
4. LGBTI+, uma questão de identidade
5. Laboratório de palavras, você experimenta as palavras que diz?
6. Conexão com a Natureza
7. Faísca interior, o que te convida ao movimento?
8. Rede de afeto, uma saída coletiva
9. O escuro, quem é você quando silencia?
10. Futuro desejável

O minidocumentário, por sua vez, traz o depoimento de lideranças que participaram da jornada e dá um panorama geral de como foi cada uma de suas cinco etapas vividas pelo grupo: observar; abrir a mente e o coração; presenciar; cristalizar; e prototipar.

A metodologia de inovação social que orientou a jornada é a Teoria U, criada por Otto Scharmer e usada em projetos no mundo inteiro para transformações coletivas.

Teoria U

A teoria entende que a qualidade da mudança proposta pela iniciativa depende diretamente da consciência e da disposição dos agentes envolvidos no processo.

Para isso, os participantes da jornada são orientados a deixar de lado ideias do passado para conseguir absorver novas ideias a partir do diálogo coletivo. Além disso, para um bom resultado, a metodologia entende que os participantes precisam confiar nas inteligências da mente, do coração e da vontade mais profunda para provocar mudanças dentro de si e no sistema.

“A ideia é que os materiais com os resultados da primeira etapa do MAPA sejam direcionados para o maior número de pessoas possível, que sirvam como inspiração e conhecimento para sementes de transformações individuais e coletivas”, explica a idealizadora do Projeto MAPA, Renata Sbardelini.

Um diferencial do Projeto MAPA são as possíveis reflexões de transformação social a partir das relações prejudiciais de poder nas quais a sociedade se estrutura. Por exemplo: ser humano x natureza, rico x pobre, branco x o negro.

A partir dessas análises, o MAPA revelou que as causas das narrativas atuais, apesar de suas urgências individuais, são sistêmicas, todas estão interligadas e devem ser as causas de todos. Portanto, para mudar a realidade, é preciso entender as causas e narrativas atuais para a partir daí construir novas e melhores histórias.

“A narrativa do MAPA traz a urgência de causas atuais e vislumbres de saídas para um futuro desejável. A partir desta narrativa, seguiremos com a aplicação em contextos reais como a comunicação e o futuro do trabalho. O MAPA é uma constante jornada de inovação.”, finaliza Sbardelini.

Todos os temas estão alinhados aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da Organização das Nações Unidas (ONU).

O Projeto MAPA foi idealizado e realizado pela Suindara Radar e Rede, teve patrocínio da Natura e foi correalizado pela empresa Feira Preta Pretahub. A iniciativa tem as parcerias estratégicas da ONU – por intermédio do Pacto Global, da Fundação Getúlio Vargas (Núcleo de Inovação), Sistema B, Presencing Institute (MIT), Rede Globo, Approach Comunicação e SESC. Parceiros engajados: Estúdio Radiográfico, Core, Moon e Aoka.

Repensando o mundo

A primeira jornada do MAPA teve como objetivo repensar o mundo a partir de um diálogo coletivo sobre valores femininos e masculinos. Para encontrar respostas livres de preconceitos e formular uma narrativa que represente a sociedade em seu processo de transformação, foi necessário juntar o grupo, em agosto de 2019, em um mesmo espaço pela primeira vez, durante cinco dias.

Os participantes foram convidados a partir do seu interesse, compreensão e envolvimento na discussão proposta pela jornada, além de terem perfil de influência e articulação para disseminar o conteúdo produzido durante a jornada em suas instituições, comunidades e sociedade.

As áreas de atuação das lideranças são economia e empreendedorismo, tecnologia e inovação, comunicação e cultura e renovação política e meio ambiente.

A primeira edição do projeto foi idealizada por Renata Sbardelini, conduzida pela sul-africana Marian Goodman, que lidera o Innovation Leadership Labs, do Presencing Institute (MIT) e cofacilitada por Cesar Matsumoto, consultor especialista em Teoria U.

Lançamento dos resultados do Projeto Mapa

Dia: 30 de setembro de 2020
Formato: Online – bit.ly/lancamentoMAPA
Hora: 19h

Participações no evento online

Marcelo Jeneci: Músico, cantor e compositor
Andrea Alvares: Vice presidente Global de Marca, Inovação e Sustentabilidade da Natura
Carlo Pereira: Diretor Executivo do Pacto Global ONU Brasil
Beatriz Azeredo: Diretora de Responsabilidade Social da Rede Globo
Renata Sbardelini: Idealizadora do MAPA e fundadora da Suindara Radar e Rede
Daniela Lerário: vice presidente do Conselho Administrativo do Sistema B
Barbara Terra: Afrofuturista, pesquisadora, MC e fundadora da rede Nois por Nois
Ariel Nobre: Artista visual, comunicador, fundador do Transmercado
Samuel Emílio: Ativista pela educação e direitos da juventude negra, fundador do Diário Anti Racista
Kaká Werá: Escritor, ambientalista e conferencista, liderança indígena de origem tapuia

Para saber mais acesso o site projetomapa.net e siga o MAPA no Instagram.

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