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Governo aumenta impostos e bicicletas importadas devem ficar mais caras

A decisão elevou a alíquota de 20% para 35%, alcançando o limite máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio.

Published 01/10/2014

As bicicletas importadas comercializadas no Brasil devem ficar ainda mais caras. O aumento se justifica pelo acréscimo no Imposto de Importação, aprovado em setembro pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

De acordo com a medida, sete novos produtos foram incluídos na Lista de Exceção da Tarifa Externa Comum e terão seus valores reajustados, entre eles estão as bicicletas. A decisão elevou a alíquota de 20% para 35%, alcançando o limite máximo permitido pela Organização Mundial do Comércio.

A aprovação do governo brasileiro, feita com o intuito de fortalecer a produção interna, foi comemorada pela Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa). A organização alega que com os novos valores aplicados ao comércio internacional, os produtos nacionais devem ganhar mais competitividade no mercado.

A Suframa alega que o pneu, um dos componentes da bicicleta, é fabricado apenas em Manaus. Com as dificuldades adicionadas à importação, o setor deve crescer e alcançar um nível de produção que concorre com o internacional.

A medida vai contra as tendências mundiais de tornar a bicicleta mais acessível a todos, popularizando-a como um meio de transporte alternativo e não-poluente. Os consumidores devem sofrer ainda mais na hora de comprar a bike nova, já que o governo também estuda propostas de aumentar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) aplicado às bicicletas importadas. Os fabricantes de Manaus não se preocupam com isso, já que na Zona Franca de Manaus eles são isentos de impostos.

Antes do aumento, o CicloVivo já havia noticiado que 70% do valor de uma bicicleta é apenas imposto

Redação CicloVivo

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