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Na última sexta-feira (1º de março) foi comemorado o Dia Nacional do Turismo Ecológico. Como forma de homenagem, o ICMBio preparou uma lista de 19 destinos para os viajantes amantes da natureza. Trazemos aqui seis deles, mas ao fim da matéria você encontra um link para todos as sugestões de destinos listadas pelo Instituto.

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Ilha de rio

Foto: Jason Auch/Wikimedia Commnons

A menos de cem quilômetros da capital amazonense, uma paisagem deslumbrante à beira do Rio Negro se destaca. Com o intuito de proteger um dos maiores arquipélagos fluviais do mundo, com mais de 400 ilhas e 60 lagos, o Parque Nacional de Anavilhanas (AM) é um convite irrecusável para apreciação da biodiversidade amazônica. São mais de 350 mil hectares de áreas fluviais (60%) e terrestres (40%) protegidas pelos limites da Unidade de Conservação (UC), que não só servem de proteção para espécies ameaçadas de extinção, como também proporcionam renda para as comunidades ribeirinhas e artesanais de Novo Airão, cidade-sede do parque.

O ecoturismo da UC é diversificado, com opções para todos os gostos e idades. Mas, para isso, é preciso ficar ligado nas temporadas de chuva, pois o rio pode alagar até dez metros a mais comparado ao período de vazão. Por lá, é possível encontrar praias de rio na seca (setembro a fevereiro), trilhas aquáticas por entre os igapós na cheia (março a agosto) e atividades de interação com botos-vermelhos. Para os mais corajosos, o rapel em macucu, um tipo de árvore gigante da região, é diversão garantida, com direito a apreciação do espetáculo verde-amazônico da copa das árvores.

Foto: Leo Albuquerque/ICMBio

Para saber mais sobre a visitação no Parque Nacional de Anavilhanas, acesse: https://bit.ly/29Y5hpC.

Berço de dinossauros

Foto: Alarico/iStock

Paleontologia, geologia, arqueologia, história. Localizado no centro da América do Sul, o Parque Nacional Chapada dos Guimarães (MT) da um show de educação ambiental. Considerado por muitos um verdadeiro museu a céu aberto, a região cercada de paredões rochosos era povoada por invertebrados marinhos e dinossauros, há 65 milhões de anos. Por isso, o parque conta com

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46 sítios arqueológicos catalogados, contendo fósseis, inscrições rupestres e pinturas antigas. Curiosidade: foi na Chapada dos Guimarães que encontraram o fóssil do Pycnonemosaure, um dos maiores carnívoros terrestres do período cretáceo tardio, com mais de 7 metros de comprimento.

Foto: Bitenka/iStock

A visitação está sendo reestruturada e os atrativos são abertos de acordo com a capacidade de gestão, com a adequação das estruturas e do sistema de controle. Atualmente, estão abertos à visitação o Mirante do Véu de Noiva, a Cachoeira dos Namorados e Cachoeirinha, o Circuito das Cachoeiras, a Casa de Pedra, Cidade de Pedra, Morro de São Jerônimo e a Travessia do Morro de São Jerônimo com pernoite no abrigo “Casa do Morro”. Exceto o Mirante Véu de Noiva e a Cachoeira dos Namorados/Cachoeirinha, as atividades necessitam de agendamento prévio com guias ou condutores autorizados pelo Parque Nacional.

Apesar das dificuldades que o visitante pode encontrar ao percorrer as trilhas, tais como distância elevada, declives e falta de sombra, as opções de acessibilidade não deixam a desejar. Desde 2017, o Parque Nacional Chapada dos Guimarães conta com uma Julietti, uma cadeira adaptada para trilheiros com mobilidade reduzida, disponível para reservas. Saiba tudo sobre horários e acomodações em: https://bit.ly/2hDbQyA.

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Oásis

Foto: Thomas Campos/iStock

Uma paisagem única esconde-se no extremo norte da região Nordeste, em um cenário diferente de qualquer outro no mundo. Foram necessários milhões e milhões de anos para que um raro processo geológico formasse os 90 mil hectares de dunas que protagonizam a beleza do Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses (MA). Como se não bastasse a areia branquinha, que parece não ter fim no horizonte, entre os picos e vales formam-se lagoas pluviais de águas transparentes – e mergulháveis – que podem chegar até 20 metros de profundidade. Visto de cima, o parque lembra um mosaico de cores e texturas de impressionar qualquer um.

Lençóis fica aberto durante o ano todo, mas a visitação é indicada principalmente durante o período de chuvas, entre maio e setembro, quando as lagoas estão mais cheias. Ao entrar na água, é inevitável: peixinhos irão ao seu encontro em busca de comida. Mal dá para sentir as sucções, que não deixam marcas, mas a situação pode assustar as crianças. Algumas das principais lagoas são: a Lagoa Azul e Lagoa Bonita, em que é preciso subir uma duna de 40 metros de altura para chegar; Lagoa da Esperança, da Gaivota, da Betânia e das Emendadas.

Foto: Virginia Yunes/iStock

A paisagem dos Lençóis Maranhenses é altamente mutável e nunca um dia será como o outro. Portanto, aproveite ao máximo cada momento em que estiver visitando. Garantimos que não há nada igual. Saiba mais sobre passeios em: https://bit.ly/1TEor37.

Museu natural da pré-história

Foto: Evelyn Sampaio/iStock

Sobre um relevo acidentado, em uma região de clima semiárido, períodos alternados de chuva e de seca promovem fortes mudanças na paisagem típica da Caatinga. Durante a estação chuvosa, de janeiro a julho, há uma surpreendente diversidade de flores de cores vivas. Entre agosto e novembro, marca-se a época mais quente do ano, em que a vegetação perde suas folhas e dá lugar à exuberância das formações rochosas.

É sob este cenário de belezas naturais que se esconde a maior concentração de sítios arqueológicos das Américas. O Parque Nacional da Serra da Capivara (PI) guarda mais de mil sítios, sendo 179 abertos à visitação, cujas paredes estão despretensiosamente enfeitadas com pinturas de até 12 mil anos. As representações gráficas abordam uma grande variedade de formas, cores e temas, contendo, por exemplo, cenas de caça, sexo, guerra e diversos aspectos da vida cotidiana e do universo simbólico dos seus autores.

Foto: Evelyn Sampaio/iStock

A visita completa aos circuitos abertos pode ser feita em seis dias, incluindo-se o Sítio do Boqueirão da Pedra Furada, onde foram feitas as primeiras escavações e as datações que atestam a presença do homem pré-histórico no continente americano há 48 mil anos. Para saber mais sobre as histórias que envolvem o local e aproveitar todas as trilhas, é recomendado contratar um guia da região. Outros atrativos e condições você confere em: https://bit.ly/2h9AWrY.

Paraíso das cachoeiras

Foto: Joelmir Barbosa/iStock

O Parque Nacional da Serra da Canastra (MG) possui variada beleza cênica com paredões de rocha e cachoeiras imponentes, além de biodiversidade rica de Cerrado. A unidade é uma das queridinhas dos adeptos dos esportes de aventura e do turismo contemplativo, a região guarda muitos outros atrativos e, dentro do parque, há sinalização dos pontos de visitação que podem ser acessados de carro, por razoáveis estradas de terra, a depender das condições meteorológicas.

Os principais atrativos são a nascente histórica do Rio São Francisco e a cachoeira Casca D’anta, a maior queda do Rio São Francisco com 186 metros de altura. O visitante ainda pode aproveitar piscinas naturais e a vista ampla de um mirante. Outros pontos de destaque são: a Cachoeira dos Rolinhos; o Curral de Pedras, um curral feito amontoando-se manualmente pedra sobre pedra, que era utilizado para conter o gado durante a pernoite dos tropeiros; a Garagem de Pedras, um antigo entreposto para os habitantes do Vão dos Cândidos que subiam a chapada a pé ou em “lombo de burro” para ter acesso à estrada que ligava e liga São Roque de Minas ao Triângulo Mineiro.

Foto: Mailson Pignata/iStock

O Parque Nacional da Serra da Canastra pode ser visitado o ano todo, porém, a época ideal para visitação é de abril a outubro, pois o tempo está menos chuvoso, facilitando o acesso às atrações e tornando os passeios mais agradáveis. Mais informações: https://bit.ly/2HiaYyC.

O mais alto e mais antigo

Foto: Klaus Balzano/iStock

O ano de 1937 marca a história brasileira como sendo o ano de início do Estado Novo, governado pelo então presidente Getúlio Vargas. O que pouca gente sabe é que, quatro meses antes da outorga da nova constituição, no mesmo ano, Vargas funda o primeiro parque nacional do Brasil. Situado na Serra da Mantiqueira, entre Minas Gerais e Rio de Janeiro, o Parque Nacional do Itatiaia é a escolha perfeita para quem gosta de aventura nas alturas, cachoeiras e longas travessias.

Dentro do perímetro da unidade, encontram-se os picos mais altos da Serra da Mantiqueira e quatro dos dez maiores do País e, por isso, atividades de montanhismo e escalada são ótimas pedidas para os visitantes. Caminhadas e longas travessias, que podem durar até dois dias a depender do pernoite opcional, também atraem os trilheiros de plantão. Além disso, o Itatiaia é considerado um dos melhores locais do mundo para a observação de aves (birdwatching), o que pode ser feito em todo o parque, assim como a observação de borboletas (butterflywatching) nas primeiras horas da manhã.

Foto: Gilberto Mesquita/iStock

O parque conta também com um Centro de Visitantes, que reúne todas as informações sobre a história do local, bem como exposições de arte, montanhismo, botânica, zoologia e petrologia. Conta com espaços para educação ambiental e atividades culturais e uma videoteca. Informações de ingresso, localização e mais você encontra no link: https://bit.ly/2qoS1RF.

Confira todos os 19 destinos listados aqui.