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Como proteger os animais dos fogos de artifício

Os cães e gatos têm a audição muito sensível e detectam um som quatro vezes mais distante do que os humanos

Puppy blocking its ears and looking up

Se os ruídos dos fogos de artifício fossem quatro vezes mais altos, certamente seriam extremamente desconfortáveis para a maioria das pessoas. Pois é assim que os animais pets percebem o barulho da queima de fogos. Enquanto os humanos captam sons entre 16 e 20.000 Hz, os cães escutam sons entre 10 e 45.000 Hz e os gatos mais jovens até 100.000 Hz.

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Sabendo disso, não é de se estranhar que o pânico e o medo desorientem o animal, que tende a correr desesperado e sem destino, colocando sua vida em risco.

Para minimizar o problema, é importante que os donos prepararem os animais, ao longo da vida, para lidar com os mais diferentes estímulos. Porém, é possível minimizar o problema daqueles que ainda não tiveram a oportunidade de viver essas experiências positivas.

É recomendado criar um ambiente aconchegante e tranquilo para acomodar os pets nos momentos de maior barulho, principalmente durante uma queima de fogos. Manter janelas fechadas, arrumar um esconderijo (tipo cabana) com acolchoados para abafar os estímulos auditivos ou colocar uma música suave tocando num volume que ajude a diminuir o som externo, deixará mais agradável o ambiente para o ouvido canino.

cães emoções
Foto: Austin Kirk | Unsplash

Também é importante retirar do ambiente móveis ou objetos que contenham partes com pontas ou de vidro e oferecer um petisco ou um brinquedo para que o animal redirecione a atenção.

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Quando o dono consegue saber com antecedência sobre uma queima de fogos, é possível minimizar o sofrimento para o pet com uma longa caminhada horas antes do evento. A atividade é benéfica para enfrentar a situação e ajudará o animal a ficar mais relaxado na hora dos fogos.

Além disso, o comportamento do tutor tem papel fundamental na forma como o animal vai encarar esse desafio. O dono deve ter cuidado para não reforçar o medo, mas passar confiança e tranquilidade na hora de se comunicar com o animal de estimação, buscando agir sempre com naturalidade.

Medicação

Medicamentos fitoterápicos e florais de Bach também podem ser aliados, afirma a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade. Valeriana, Kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções naturais para a prevenção.

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Foto: Ramiz Dedakovic | Unsplash

“É importante consultar um médico veterinário para que ele indique o medicamento mais adequado e a dose correta para o pet, de acordo com o seu peso e as suas condições de saúde. O ideal é iniciar o tratamento com pelo menos uma semana de antecedência ao episódio de queima de fogos”, esclarece a veterinária.

Como proceder durante a soltura de fogos de artifício

É muito importante que o pet não esteja sozinho no momento em que as queimas estejam ocorrendo, pois ele pode achar que está em perigo e tentar fugir. No momento do desespero, os animais são capazes de pular janelas e muros ou passar por espaços que não conseguiriam normalmente. Cão preso na coleira e guia, nem pensar. O risco de se machucar gravemente é ainda maior.

corona e pets
Foto: Chris Arthur-Collins | Unsplash

O ideal é que o animal fique dentro de casa, pois será mais difícil escapar e ficará mais tranquilo ao se sentir próximo do tutor. Fechar portas, janelas e cortinas, ajudará a abafar o som e criará a sensação de segurança. Disponibilizar petiscos e brinquedos e fazer uso de feromônios tornam o ambiente ainda mais agradável.

O som de músicas clássicas e relaxantes, além de amenizar o barulho externo, ajuda a tranquilizar os pets. Para isso, a DrogaVET também mantém uma playlist na rede social Spotify, que pode ser acessada neste link

As informações são do Governo do Estado de São Paulo e da DrogaVET