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Conheça o perfil dos viajantes sustentáveis em 2016

Há um grande consenso de que ainda é necessário fazer mais para motivar viagens sustentáveis.

Published 20/04/2016

Para comemorar o Dia da Terra, celebrado no dia 22 de abril, a Booking.com, especializada em conectar viajantes do mundo inteiro com ampla variedade de opções de hospedagem, revelou alguns dados interessantes com o seu Relatório Global de Viagens Sustentáveis, identificando o que “viajar de forma sustentável” significa para os consumidores, como as acomodações sustentáveis são vistas e o que o futuro guarda para viajantes com consciência ecológica.

O que realmente significa “ser verde”?

O resultado global revela que apenas 42% dos participantes da pesquisa se consideram viajantes sustentáveis. Os dados mostram que as pessoas têm diferentes opiniões sobre o significado de “viajar de forma sustentável”. Mais da metade (56%) consideram que uma viagem sustentável é se hospedar em uma acomodação ecológica, enquanto mais de dois terços (68%) afirmam que estariam mais propensos a escolher uma acomodação caso soubessem que ela é ecológica.

Apesar disso, um pouco menos de dois terços (65%) dos viajantes a nível global dizem que eles não ficaram hospedados ou que não sabiam se já haviam se hospedado em uma acomodação ecológica. E para aqueles que não haviam planejado se hospedar numa acomodação sustentável ao longo do próximo ano, 39% afirmou que é porque eles nem sequer sabiam que acomodações ecológicas existiam. Este motivo foi um dos mais observados entre japoneses (43%), neozelandeses (39%) e alemães (46%) em particular.

A emissão de dióxido de carbono durante viagens aéreas foi identificada como sendo sustentável por 32% dos participantes, enquanto 22% deles afirmam que uma estadia ecológica envolve se hospedar em ambientes ricos em natureza, como reservas naturais ou parques nacionais. 16% deles consideram acampar uma forma de viajar de forma sustentável e apenas um a cada 10 (14%) acham que viajar sustentavelmente é ir para lugares onde você pode interagir com a vida selvagem local.

Além de natureza, atividades altruístas também são consideradas sustentáveis, incluindo compra de itens de artesanato e comidas locais (35%), ajudar comunidades locais através de voluntariado (14%) e ser recebido por uma comunidade indígena e aprender sobre sua cultura (12%).

Desconfiança sobre hospedagens sustentáveis

Enquanto o relatório coloca em destaque que viajar de forma sustentável tem significados variados para diversas pessoas, também revela como o termo “acomodações sustentáveis” é frequentemente confundido e, algumas vezes, percebido com desconfiança. Por exemplo, pessoas que afirmaram que não irão reservar uma hospedagem ecológica no próximo ano citaram como motivos o fato de elas serem caras (22%), menos luxuosas (10%) ou de simplesmente não serem verdadeiramente ecológicas (13%). Britânicos e australianos, em particular, não reservariam uma hospedagem ecológica pois consideram caro (30% de ambas nacionalidades), enquanto 14% dos japoneses afirmam que é porque eles não confiam em acomodações que se dizem sustentáveis.

“O mundo das acomodações sustentáveis vai muito além de iluminação suave, água de baixa pressão e ausência de uso de ar-condicionado. Os hóspedes podem não perceber, mas eles dormirão em lençóis de algodão orgânico, lavados com água aquecida por energia gerada dentro do próprio hotel, sendo assim, eles estão se hospedando de forma sustentável. Ou, ao fazer uma refeição, eles estarão comendo pratos feitos com ingredientes locais, colhidos em um raio de até 30 km da acomodação; nesse caso, eles serão viajantes sustentáveis que apoiam a economia local”, explica Gillian Tans, diretora de operações da Booking.com.

Inclusive, de acordo com a pesquisa feita pela Booking.com, mais de ¼ das acomodações pesquisadas (26%) confirmaram ter iniciativas sendo aplicadas na prática para proteger o meio ambiente e quase um quinto delas (19%) apoia a comunidade local. O número sobe para um terço (33%) para acomodações de maior porte (com 36 ou mais quartos). Além disso, mais da metade (51%) das acomodações estão, no momento, registradas como sustentáveis, seguindo critérios de órgãos oficiais, como o Conselho Internacional de Turismo Sustentável.

Os resultados mostram que há um grande consenso de que ainda é necessário fazer mais para motivar viagens sustentáveis; inclusive, apenas 5% dos viajantes disseram que eles acreditam que isso já seja fácil. Porém, no que diz respeito a encontrar uma solução para o problema, há muitas ideias em convergência. As duas mais dominantes são incentivos financeiros, como redução de impostos para viajantes ecológicos (41% dos participantes foram a favor disso), e um padrão internacional para acomodações sustentáveis (com 41%). Mesmo que não haja um consenso geral sobre o assunto, sites para reservas online desempenham um papel importante nisso, com 38% dos participantes afirmando que gostariam que eles tornassem mais fácil entender e comparar opções ecológicas de acomodação e transporte.

Um futuro mais verde?

62% dos que foram questionados confirmam que eles têm intenção de se hospedar em acomodações sustentáveis no próximo ano e 50% deles afirmam que consideraram, ou poderão considerar, um destino pelo qual não tinham se interessado antes devido às suas práticas em sustentabilidade. Estes incluem áreas protegidas e ambientes de vida selvagem, onde animais recebem um bom tratamento, e iniciativas em prática para ajudar a comunidade local.

Como cada vez mais as pessoas estão demonstrando interesse em ter uma experiência de hospedagem sustentável, a Booking.com está considerando formas de incluir em sua plataforma recomendações ecológicas, com base em interesses e conhecimento sobre destinos, para facilitar o processo de busca pelos melhores lugares e conectá-los a iniciativas e práticas específicas de sustentabilidade.

 

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