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Como ajudar pessoas que moram nas ruas de SP nos dias frios

Abordagem social pode ser solicitada pela Central 156. Conheça as informações necessárias.

Published 12/07/2018

Mora em São Paulo e quer ajudar as pessoas em situação de rua quando faz frio? Basta solicitar uma abordagem por meio da Coordenadoria de Pronto Atendimento Social, que funciona 24 horas por dia, e pode ser acionada por meio da Central 156. O pedido pode ser anônimo, mas é importante ter as seguintes informações para facilitar a identificação:

As pessoas em situação de rua também podem procurar os serviços de acolhimento espontaneamente. Caso o local procurado já tenha a sua ocupação total preenchida, os profissionais que atuam nos serviços deverão prestar o primeiro atendimento, protegendo-os do frio enquanto articulam uma vaga na rede de acolhimento com os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Centros POP (das 8h às 18h), ou com a Coordenação de Pronto Atendimento Social (CPAS), das 18h às 8h.

As equipes do Consultório na Rua (CnaR), da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), também orientam essas pessoas sobre os riscos para a saúde quando a temperatura diminui (figual ou abaixo dos 13ºC ou sensação térmica equivalente). O serviço ainda aciona as equipes de Assistência Social para o encaminhamento aos Centros de Acolhida ou para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), no caso de necessidade de remoção ao serviço hospitalar.

Plano de Contingência para Situações de Baixas Temperaturas 2018

A ação segue até 30 de setembro, e será reforçada sempre que a temperatura atingir o patamar igual ou inferior a 13º, ou sensação térmica equivalente.

Há dois abrigos emergenciais abertos: um na região central, com cem vagas, e outro na Lapa, Zona Oeste, com 80 vagas. Outras 439 vagas foram aditadas nos serviços já existentes na rede socioassistencial. Essas vagas foram acrescentadas às outras mais de 14 mil já existentes nos Centros de Acolhimento. A rede também conta com 135 Serviços de Acolhimento Institucional para Crianças e Adolescentes (SAICAs), que juntas disponibilizam 2.570 vagas.

Com o apoio dos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), Centros de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) e Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), os 600 orientadores socioeducativos dos Serviços Especializados de Abordagem Social (SEAS) reforçam as ações de abordagens e encaminhamentos nos pontos de concentração da população em situação de rua quando a temperatura diminui. Eles atuam diariamente, das 8h às 22h, dispondo de cem veículos para transportar as pessoas para os serviços da rede socioassistencial como CTAs, Centros de Acolhida e Núcleos de Convivência. Das 22h às 8h, a abordagem é realizada pela Coordenadoria de Pronto Atendimento Social (CPAS).

O objetivo é zelar pela segurança e bem-estar da população em situação de rua, promovendo o acolhimento de crianças, adolescentes e adultos durante os meses mais frios do ano. O plano é coordenado de forma compartilhada entre as secretarias municipais de Direitos Humanos e Cidadania, Assistência e Desenvolvimento Social e Segurança Urbana. A ação contará, ainda, com o apoio da Secretaria Municipal da Saúde.

As informações são da Prefeitura de São Paulo

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