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Queda no desmatamento faz emissões do Brasil caírem 38,4%

Dilma Rousseff aproveitou a semana do meio ambiente para anunciar os dados sobre o desmatamento e emissões de gases de efeito estufa no Brasil.

Published 06/06/2013

A presidente Dilma Rousseff aproveitou a semana do meio ambiente e o Fórum Brasileiro de Mudanças Climáticas para anunciar os dados sobre o desmatamento e emissões de gases de efeito estufa no Brasil. De acordo com a autoridade, a perda da floresta amazônica teve redução significativa. Em consequência disso, as emissões resultantes do desmatamento tiveram queda de 38,4% entre 2005 e 2010.

“Nós, que definimos de forma voluntária um objetivo, no horizonte de 2020, de redução de emissão de gases de efeito estufa entre 36,1% e 39%, vamos continuar no processo para diminuir esse desafio, sabendo que ele se tornou extremamente passível de ser cumprido, mas, ao mesmo tempo, colocou para nós problemas que temos que enfrentar”, declarou Dilma.

Entre os desafios está a redução nas emissões provenientes das atividades industriais, pela queima de combustíveis fósseis e também pela agricultura. Os três setores apresentaram aumento significativo. A queima de combustíveis fósseis e a indústria do petróleo e gás natural aumentaram em 21,4% a quantidade de gases de efeito estufa liberados na atmosfera, conforme noticiado pela Folha de S. Paulo.

O setor agropecuário, que tem grande influência na economia nacional, também registrou aumento de 5,2% nas emissões. Para mudar o cenário deste setor, o governo aposta no Plano Agrícola e Pecuário 2013/2014, lançado no início da semana. O projeto prevê a destinação de R$ 4,5 bilhões para produções sustentáveis, como a integração lavoura-pecuária-floresta, alternância das culturas e o plantio direto.

Durante sua fala, Dilma exaltou também os problemas ligados à produção de energia a partir de usinas hidrelétricas. Os baixos níveis dos reservatórios nacionais obrigam a utilização de fontes térmicas para suprir a demanda. “Temos que enfrentar o fato de que, se continuarmos a fazer hidrelétricas a fio d’água, se continuarmos a ter a fórmula e também a arquitetura de energia renovável como temos neste momento, haverá uma tendência inexorável de aumento das térmicas na nossa matriz”, alertou a presidente. Com informações da Folha e da Agência Brasil.

Redação CicloVivo

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